A ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Willamara Leila de Almeida e o desembargador, Amado Cilton Rosa tiveram cerca de R$ 9,4 milhões em bens bloqueados, nesta quinta-feira, 23. Alvos da Operação Maet, da Polícia Federal, ambos são acusados de vender sentenças e pagamento de precatórios de forma irregular.

A decisão emitida pelo juiz Roniclay Alves Morais da 2ª Vara da Fazenda e Registros de Palmas, diz que  “que estes agiram em união de esforços para se beneficiarem ilicitamente de um sequestro irregular de valor relacionado ao precatório, decorrente de decisão judicial proferida no mandado de segurança”.

Segundo as informações, as supostas irregularidades teriam acontecido entre os anos de 2009 e 2017.

O bloqueio de bens da esposa do desembargador Amado Cilton, Liamar de Fátima Guimarães Rosa também foi realizado, isso porque segundo a decisão do juiz, ela teria intermediado o encontro entre o desembargador e um advogado para que que fosse facilitado a venda da decisão.

Amado Cilton e Willamara Leila são investigados — Foto: Reprodução

Ainda de acordo com a decisão, Willamara Leila, então presidente do TJ, teria sido conivente com o esquema e obedecido à ordem judicial sem questionar. Além de supostamente receber R$ 360 mil de forma irregular do mesmo advogado que se encontrou com Amado Cilton.

A decisão ainda não trata sobre as supostas irregularidades. Sendo que apenas determina o bloqueio de bens, móveis e imóveis, e de possível dinheiro existente nas contas bancárias dos investigados.

O processo teria sido distribuído para Amado Cilton de forma supostamente forjada, sendo que ele deu uma liminar liberando mais de R$ 5 milhões. Para a Justiça, a decisão deveria ser dada pelo pleno do Tribunal de Justiça e não apenas por um desembargador.

A Gazeta tenta contato com a defesa dos envolvidos e ressalta que o espaço está aberto para o posicionamento dos citados na matéria.

*Com informações do G1 Tocantins

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