Equipe Gazeta do Cerrado

Durante a prestação de contas do primeiro quadrimestre das ações e serviços de saúde da prefeitura de Palmas na Câmara da capital na manhã desta quinta – feira, 30, o defensor público, Arthur Luiz Pádua Marques roubou a cena ao traçar um cenário um pouco caótico nas unidades da Capital. Ele apresentou dados de um relatório de vistoria e afirmou que falta medicamentos nas unidades de saúde. “Todo mês há falta nas unidades”, disse.

Há ainda servidores trabalhando sem contratos e sem receber, segundo ele. “No almoxarifado situações desumanas com os servidores, pessoas trabalhando sem equipamentos”, disse. Ele questionou que a empresa que busca medicamentos vencidos há um ano não busca os remédios.

“A situação dos funcionários é caótica, muito difícil…não tem condição de andar”, disse em outro momento.

Segundo ele, quando os fornecedores não cumprem a entrega de medicamentos o município pode judicializar para cobrar e isso não estaria acontecendo. Sobre os materiais hospitalares,  o defensor disse ter várias fotos que mostram alguns sujos e jogados no chão.”Máscaras tudo jogadas nas caixas, alguns medicamentos jogados no chão, dinheiro público mal cuidado”, chegou a dizer.

O Defensor questionou que uma farmácia estaria atendendo demandas específicas de unidades como leite e fraldas.

Segundo ele, haveria uma falha na distribuição dos medicamentos: “Em quase todas as unidades faltam álcool gel mas tem no almoxarifado”, disse.

“Não estou me referindo ao que acho mas sim ao que eu constatei”, garantiu sobre os problemas encontrados.”Faltam seringas, ataduras…falta muita coisa”, disse ao citar algumas unidades.

“E á contra gotas, o cidadão tem algumas coisas…isso é desigualdade e viola a constituição”, apontou. “São faltas programadas e estão dando reflexo negativo para a sociedade”, disse.

Nos CAPS também faltam medicamentos, segundo ele que citou diversos outros remédios ( inclusive dipirona) e insumos que estariam em falta.

“A gente acha que gastar não sei quantos milhões em obras e festas e eventos é muito bonito, mas falta lá na ponta. A opção orçamentária é do gestor”, alfinetou. “Não tenho dinheiro para pagar mais 20 servidores mas tenho para fazer uma série de eventos e outras coisas”, voltou a questionar.

O relatório será encaminhado para vários órgãos e uma recomendação deve ser encaminhada para a prefeitura.

Vários vereadores falaram depois e apontaram a necessidade de resolução dos problemas. Milton Neris, do PP, disse que isso foi devido a um cenário deixado pela gestão anterior, já Tiago Andrino pregou união de vários setores e políticos para resolução dos problemas.

O outro lado

A Gazeta busca ouvir a pasta da Saúde sobre os apontamentos feitos na tribuna pelo Defensor Público e vai repercutir em outra reportagem mostrando o posicionamento da pasta.

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