A dieta mediterrânea tem sido indicada como a rotina alimentar mais saudável para se seguir. Ela é baseada no consumo de vegetais, grãos, peixes e, como fonte de gordura, azeite de oliva, que é recomendado em abundância para saladas e preparos culinários. A eleição deste tipo de óleo se dá pelo fato de possuir menos gorduras saturadas do que produtos similares, além de ser fonte de ômega-3.
Para atestar ainda mais os benefícios do ingrediente uma pesquisa da Universidade Temple, nos Estados Unidos, aponta para uma outra vantagem no consumo do azeite de oliva: a prevenção contra o Alzheimer e a melhoria da memória.
Publicado no periódico acadêmico Annals of Clinical and Translational Neurology, os estudo foi realizado em camundoungos, que tiveram a dieta suplementada por azeite de oliva extra virgem. Durante o período de avaliação, as habilidades relacionadas à memória dos animais foram otimizadas, em relação aos seres que não consumiam a gordura diariamente.
No nosso corpo, há uma modulação de certas proteínas, que atuam a favor da saúde mental. Os erros nessa modulação podem ser facilmente associados ao Alzheimer e discordâncias na memória. Dessa forma, os cientistas acreditam que é a primeira vez que foi comprovado que o consumo de azeite extra virgem tem um efeito protetor sobre as trabalhos proteicos que acontecem no nosso organismo, de forma que o alimento pode ser uma forma viável para o tratamento e prevenção da doença.
Os pesquisadores afirmam que o ingrediente ativa um processo de autofagia, que remove toxinas e outras substâncias degenerativas, que podem levar ao Alzheimer.
Atualmente, no Brasil, o Ministério da Saúde alega que 11,5% das pessoas acima de 65 anos é acometida pela doença. Já a Associação Brasileira de Alzheimer alega que 1,2 milhão de brasileiros sofrem com a demência.
A partir disso, o novo desafio para os cientistas é saber até que ponto o consumo do azeite pode interromper a degeneração cerebral e se é possível reverter quadros do distúrbio, quando já manifestado
fonte: Casa & Jardim