Com objetivo de discutir o feminismo negro no estado do Tocantins, desde 2017, o Coletivo de Mulheres Negras ‘AjuntaPreta’ criado a partir da articulação de Mulheres Negras em Palmas-TO, tem realizado o Julho das Pretas – alusivo ao 25 de julho Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, realizará neste sábado, 13, a partir das 16 horas, uma série de atividades que discutem e reivindicam pautas relacionadas às mulheres negras.
A temática desse ano é “Mulheres Negras movem o cerrado”.
Segundo uma das organizadoras, Janaína Costa, o evento quer mostrar à luta da mulher negra para a sociedade. “Queremos chamar atenção da sociedade tocantinense para a luta da mulher e também para aquilo que origina luta, a desigualdade de raça e gênero”, afirma.
Janaína pondera que a desigualdade existe em várias esferas sociais. “A desigualdade pode ser visto no mercado de trabalho, na universidade, e em diversos campos da vida social”, disse à Gazeta.
A organizadora ainda destaca que este ano o objetivo é trazer luz a uma atividade bastante criminalizada, o grafite.
Programação
– Ajunta na Rua, o “Protagonismo da Mulher Negra no grafite” será às 16 horas na Quadra da Praça da Cidadania, Avenida 1 Jardim do Aureny 3, terão oficinas de turbante e maracatu.
– Cine Debate às 19 horas, na casa do Hip Hop, endereço Rua 33 quadra 129 LOTE 2A Aureny III perto do Sesc
O Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, foi criado em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana. Reconhecido pela ONU no mesmo ano, a data tornou-se marco internacional da luta e da resistência da mulher negra e parte do calendário de lutas do movimento negro nacional.
Toda programação será aberta ao público e tem entrada livre!
Apoiadores: Baque Mulher, Rede Candaces, Casa do Hip Hop, Articulação de Jovens Negras Feministas, Conselho Regional de Serviço Social do Tocantins-CRESS e mulheres negras independentes.