Maria José Cotrim

Começam as primeiras discussões e articulações já em prol das eleições estaduais. O ano que antecede a disputa é considerado estratégico para os partidos que pretendem lançar candidatos na majoritária mas principalmente no planejamento político para eleição de candidatos.

No Tocantins a disputa para o Governo no próximo ano já começa a ter nomes cotados nos bastidores e teve até pesquisa de sondagem divulgada por jornais do interior.

Dentre os nomes está em primeiro lugar o do atual governador, Marcelo Miranda que pode tentar reeleição mas também chega a ser cotado para uma das duas vagas ao Senado. Vale lembrar que Marcelo em 2010 ganhou nas urnas como o segundo senador mais votado porém não assumiu por questões jurídicas.

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Marcelo intensificou as ações de governo e tenta driblar a crise nacional que também atingiu o Tocantins. Em entrevista á Gazeta do Cerrado recentemente ele afirmou que está trabalhando para este ano seja melhor que os anteriores e uma das respostas já veio: o enquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal com relação aos gastos com pessoal. O peemedebista também tem maioria absoluta na Casa de Leis.

O novo presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS) assumiu há menos de uma semana mas já teve nome citado também para a disputa. Apontado como uma nova liderança em ascensão ele é um dos aliados próximos do governador Marcelo Miranda.

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Senadores sondados

Além do atual governador, os três atuais senadores estão cotados. Vicentinho Alves do PR é citado por vários prefeitos para a disputa e teria intenção declarada para a disputa. Aos amigos mais próximos Vicentinho não esconde o interesse e já teria inclusive uma base de apoio de prefeitos.

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Além de Vicentinho, o também senador Ataídes Oliveira do PSDB já anunciou que tem pretensão de lançar o nome novamente como candidato ao governo. Em 2014 ele disputou com a proposta de uma terceira via como candidatura porém não obteve êxito.

Em discurso na tribuna do Senado, Senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO)

Em discurso na tribuna do Senado, Senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO)

A senadora Katia Abreu, ainda no PMDB, após toda a projeção nacional que teve no comando do Ministério da Agricultura na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff também começou a ser citada. Em entrevista especial e exclusiva ao Portal Gazeta do Cerrado na semana passada o deputado federal Irajá Abreu (PSD), filho de Katia, afirmou que seria um sonho tê-la como governadora. “Acredito que ela faria uma gestão muito eficiente”, disse.

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Katia na semana passada ganhou holofotes ao criticar o governo com relação aos problemas e deficiências no HGP. Ela chegou a apontar má gestão. A senadora permanece no mesmo partido do governador Marcelo Miranda.

Movimento Pró-Amastha

Além dos senadores o nome do atual prefeito de Palmas, Carlos Amastha vem crescendo nos bastidores. A base de apoio do partido dele, PSB, aposta na ideia e deve começar a construir essa possibilidade. O aliado de primeira hora de Amastha, vereador de Palmas, Tiago Andrino, e um dos conselheiros políticos do prefeito, afirmou á Gazeta que considera o nome do Chefe do Executivo da capital como “disparado” entre todos os nomes colocados.

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Nos bastidores, Amastha não se posicionou sobre a declaração porém não estaria disposto a discutir sobre o assunto no momento, principalmente no início de sua segunda gestão, quando prometeu grandes transformações na capital.

Senado

Muitos políticos do Estado já estão de olho nas duas cadeiras do Senado que estarão vagas nas eleições do próximo ano. Há um apelo para um representante da região norte do Estado e para tanto os nomes citados são dos deputados federais Lázaro Botelho(PP) e César Halum do PRB. Em entrevista á Gazeta esta semana Halum afirmou que se seu nome for escolhido não fugirá da responsabilidade.

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Pela região Sul do Estado o nome do prefeito de Gurupi, Laurez Moreira também é um dos citados.

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Até o nome do ex-governador Siqueira Campos chegou a ser citado para o Senado porém informações dão conta que ele não pretende se candidatar a nenhum cargo mais.

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As eleições são só no próximo ano porém os partidos já se mobilizam para tentar confirmar os nomes dos interessados.