Moacir Camargo de Oliveira e Maria Cotinha Bezerra Pereira foram elevados ao cargo de de procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins. A sessão solene de posse aconteceu na tarde desta segunda-feira, 05, no Colégio de Procuradores de Justiça. A solenidade foi acompanhada pelos familiares dos empossados e integrantes da instituição. Os novos procuradores de Justiça foram eleitos em concursos de promoção pelos critérios de merecimento e antiguidade, respectivamente, e ocupam os cargos vagos em razão da aposentadoria de Alcir Raineri Filho e Elaine Marciano.
Nos seus discursos, os novos membros fizeram um retrospecto da carreira ao longo dos últimos anos, falaram das dificuldades enfrentadas, mas principalmente da satisfação e da gratidão de serem membros do Ministério Público do Tocantins e poderem alçar o mais alto posto da carreira.
Maria Cotinha, filha da terra, integrou a lista de aprovados do 1º concurso de membros da instituição, no ano de 1990, e disse ter compreendido o relevante papel do Colégio de Procuradores de Justiça no pouco tempo em que esteve como integrante da Administração Superior e que se considera preparada para a nova missão. “Nosso comprometimento, oficiando como membro do Ministério Público, seja na área finalística ou na administração, é o de dignificar a instituição, pautando nossa atuação com inegável equilíbrio, sensatez e racionalidade”, destacou Maria Cotinha.
O paranaense Moacir Camargo classificou a si mesmo como “humilde estreante” na Procuradoria e disse ser um eterno promotor de Justiça pelo sentimento de favorecer o exercício da Justiça, impregnado em sua alma ao longo de 28 anos de carreira, dos quais 26 foram exercidos em Araguaína. “Mas sinto também que almejo colaborar agora como procurador de Justiça, para que o Ministério Público tocantinense siga seu caminho de fortalecimento, crescimento, autonomia, respeitabilidade, servindo sempre arduamente e intransigentemente ao nosso povo, aos tocantinenses, dentre os quais me incluo por adoção”.
O presidente da Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP), Luciano Casaroti, ressaltou a qualidade dos empossados para o exercício do cargo. “Temos certeza de que exercerão a atividade-fim no segundo grau com o mesmo entusiamo e esmero que os acompanham ao longo de toda a carreira do Ministério Público, pois é no Colégio de Procuradores onde são decididas as principais demandas que balizam o caminho do nosso Parquet”.
Falando em nome do Colégio, o procurador de Justiça Ricardo Vicente enfatizou a postura pessoal e profissional dos empossados. “Desejo sorte, porque honestidade, capacidade e todos os requisitos necessários ao um procurador de Justiça, vocês já têm”.
O evento foi encerrado pelo Procurador-Geral de Justiça, José Omar de Almeida Júnior, que declarou que os dois novos procuradores representam a renovação, pois chegam cheios de garra e determinação. “O Colégio de Procuradores conta com a participação eficaz dos senhores”.