Um grupo de trabalhadores rurais e integrantes dos diversos movimentos sociais iniciaram na manhã desta sexta-feira (10), uma manifestação contra a reforma na previdência social. De acordo com os organizadores, cerca de 300 pessoas participam da passeata no centro de Araguatins, no extremo norte do Tocantins.
Os locais de concentração são a Câmara Municipal de Araguatins, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Segundo a Polícia Militar, participam do ato cerca de 80 pessoas em um movimento pacífico.
Segundo a líder da comunidade quilombola da ilha de São Vicente, Fátima Barros, as mudanças devem prejudicar diretamente os trabalhadores rurais. “Exigimos que o governo faça a cobrança da dívida ativa das grandes empresas e denunciamos a extinção do fim do ministério da previdência”, explica.
A reforma na previdência prevê que os trabalhadores rurais deverão fazer contribuições obrigatórias para a Previdência Social para ter direito a aposentadoria. Além disso, eles também terão de cumprir a regra geral, que prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos. A exceção são os trabalhadores que se enquadram na regra de transição – homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45 anos.
Fonte: G1 Tocantins