Chuvas fortes acompanhadas de ventos provocaram estragos em cidades da região centro-sul do Tocantins. Em Palmeirópolis, pelos menos 50 casas foram destelhadas segundo a Polícia Militar. Em São Salvador, um poste chegou a ser derrubado. Em Gurupi, choveu 68 milímetros e as ruas ficaram inundadas. O meteorologista da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) Luiz Cabral disse que “um fenômeno atmosférico jogou mais umidade na região e provocou fortes ventos”.
O comandante Enivaldo, do 2º Batalhão da PM em Palmeirópolis, disse que a chuva na cidade na tarde deste domingo (12) foi uma das piores registradas nos últimos anos. “Parecia um furacão. A chuva durou cerca de uma hora. Árvores foram derrubadas e casas destelhadas aqui na cidade”.
Funcionários foram convocados para limpeza da cidade de São Salvador(Foto: Prefeitura de São Salvador/Divulgação)
Em São Salvador, a tempestade também derrubou árvores, construções e até um poste. Moradores informaram que a chuva acompanhada de ventos fortes. De acordo com o prefeito da cidade, Andre Miguel, não houve feridos e o trabalho de limpeza foi feito.
Em Gurupi, uma rua no setor Cajueiro, que fica no centro, ficou parecendo um rio. O principal córrego do município, o Mutuca, transbordou. Por causa disso, as avenidas ficaram alagadas. Na avenida Fernando de Noronha, Setor Pauliceia, motoristas foram impedidos de trafegar pela via por causa da força da água.
A tempestade durou mais de uma hora. Para muitos moradores, esta manhã foi de limpar a bagunça e retirar a lama da enxurrada.
O meteorologista disse que as tempestades aconteceram nas cidades da região centro-sul do estado. Ele disse que a previsão é de chuva para os próximos dias e que os vendavais são característicos do estado.
“É comum que fenômenos em altos níveis intensifiquem áreas de instabilidade na região. As rajadas são inerentes das nuvens do nosso período chuvoso. São aquelas nuvens que têm raios, chuvas de fortes intensidades e de curta duração”, disse Cabral.
O meteorologista disse que neste domingo (12) foram registrados um volume de 32 mm em Dianópolis e 24 mm em Araguaína.
