Equipe Gazeta do Cerrado

O deputado federal pelo Tocantins, Eli Borges se manifestou através de nota onde diz ter sido vítima de uma manobra com relação à sua assinatura na CPI da Lava Jato na Câmara Federal. Do Tocantins, além da dele consta a assinatura do petista Célio Moura.

Em nota Eli reforça que sua atuação política é para reforçar as investigações da Lava Jato e lembra ainda que votou para que o COAF ficasse com Sérgio Moro.

O pedido de CPI da Lava Jato foi validado pela Mesa da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (13). A Mesa validou 175 das mais de 200 assinaturas obtidas pela oposição no requerimento que pede a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar, com base nas mensagens divulgadas pelo site The Intercept, supostas arbitrariedades e ilegalidades cometidas pelos membros da Força Tarefa da Lava Jato e pelo então juiz Sergio Moro. Ainda é necessário, contudo, que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorize a instalação da CPI.

Veja a íntegra da nota do deputado federal sobre o assunto:

COMUNICADO OFICIAL :

Comunico que determinei a retirada de minha assinatura para criação da CPI que trata da divulgação das informações do caso “The Intercept”. Minha atuação política é para reforçar as investigações da Lava Jato, portanto confesso ter sido vítima de uma “manobra”. A prova de minha postura foi que votei para que o COAF ficasse com Sérgio Moro, exatamente para reforçar a Lava Jato.

ATT,
DEP. FEDERAL ELI BORGES (SOLIDARIEDADE/TOCANTINS).