Os investigados na Operação URUTAU, Guilherme Costa de Oliveira e Kamile Oliveira Salles, presos na manhã desta terça-feira (1°) pela Polícia Federam, foram liberados após passarem pela audiência de custódia, na Justiça Federal, em Palmas.

O juiz federal João Paulo Abe alegou que os investigados prestaram todos os esclarecimentos necessários. No caso de Kamile Oliveira Salles, ela também possui dois filhos menores de idade.

Luciano de Carvalho Rocha – juiz federal João Paulo Abe manteve a prisão temporária do investigado por entender que, em tese, ele colabora com atos de lavagem de dinheiro e que, supostamente, controla uma empresa em nome de um suposto laranja.

Ele e primo do ex-governador. As informações são da Justiça Federal e da Polícia Federal

A Operação

A Polícia Federal deflagrou nessa manhã 1º a Operação Urutau,
visando desarticular organização criminosa voltada à prática de desvio de
recursos públicos e de lavagem de capitais por meio da utilização de “laranjas” e “testas-de-ferro”, com objetivo de dissimular ou ocultar a origem ilícita dos recursos e a real propriedade de bens e empresas.


Aproximadamente 15 policiais cumprem, nesta capital, quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, todos expedidos pela 4a Vara Federal de Palmas/TO.


A investigação teve início com o desdobramento da operação “Reis do Gado”, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2016.


A ação de hoje visa aprofundar as investigações, tendo como foco um dos eixos da organização criminosa, consistente no desvio de dinheiro oriundo de contratos públicos, além de ativa participação no processo de lavagem desses recursos, falsificando documentos e utilizando-se de empresas em nome de “laranjas” ou “testas-de-ferro”. O valor total dos contratos públicos ligados às empresas deste eixo pode ultrapassar R$ 50.000.000,00.


O nome da operação faz referência ao pássaro urutau, conhecido como o rei da camuflagem.