Hospitais mantém intenção de parar dia 22 e Plansaúde tenta negociar

Equipe Gazeta do Cerrado

O Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto) encaminhou nota à imprensa e para a população nesta quinta-feira, 17, onde reafirma que a partir do dia 22 de outubro, os hospitais conveniados irão suspender os atendimentos aos usuários do PlanSaúde.

Na nota, o Sindesto alega que está há oito meses sem receber do Plansaúde e reforçou que tentou conversar com o governo para buscar uma solução que não fosse a paralisação.

A Gazeta do Cerrado busca ouvir o Governo do Tocantins sobre o assunto, mas a gestão informou que está empenhada para em resolver o impasse de acordo com as condições do Estado.

O que diz o Plansaude?

O Plansaúde informou que vem dialogando para resolver o problema. “A Diretoria do Plansaúde informa que vem mantendo constante diálogo com os prestadores para a resolução do problema. Ressaltamos aos nossos usuários que não pouparemos esforços para que a continuidade dos serviços seja mantida”, disse o plano.

Veja abaixo a nota do sindicato na íntegra

O Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto) comunica que já informou ao governo estadual e agora informa também a população, que a partir da próxima terça-feira, 22, os prestadores de serviço associados ao Sindessto paralisam o atendimento aos usuários do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Plansaúde). 

O Sindessto lembra que atualmente o governo está em atraso com mais de oito meses de repasses aos prestadores, incluindo hospitais, clínicas e laboratórios, que durante todo este tempo sem receber do Estado, continuou arcando com medicamentos, materiais, insumos, pagamentos de salários de médicos e equipe de profissionais para manter e priorizar o atendimento ao usuário. 

Reforçamos que tentamos conversar com o governo para buscar uma solução que não fosse a paralisação, que, sabemos, prejudica a todos. Porém, sem diálogo e constantes atrasos, o Sindessto optou por paralisar os atendimentos.

Os prestadores de serviço do Plansaúde são responsáveis por atender mais de oitenta mil vidas, servidores públicos que precisam do atendimento privado em busca de tratamento. Lembramos que estes mesmos hospitais e clínicas credenciados ao plano mantém um grande número de colaboradores, dá emprego e ainda ajuda a movimentar a economia tocantinense. Ressaltamos que estamos abertos ao diálogo e esperamos que o governo cumpra com sua responsabilidade e honre seus pagamentos.