As informações são referentes ao sistema Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), uma das ferramentas do órgão responsáveis pela detecção do desmatamento no bioma.
A divulgação dos dados foi feita em um encontro com jornalistas na sede do Inpe em São José dos Campos (SP), que contou com a presença dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Em agosto deste ano, outro sistema de monitoração do instituto, o Deter, indicou uma alta de quase 50% no mesmo período, em relação ao ano anterior. A perda detectada foi de 6.840 km², ante 4.571 km² entre agosto de 2017 e julho de 2018.
Apesar de os dados serem referentes ao mesmo período, o Deter é utilizado para orientar a atuação de autoridades em ações imediatas, fornecendo uma análise em tempo real, menos preciso que a do Prodes, que traz informações consolidadas.
Na época da divulgação dos dados do Deter, as informações provocaram uma série de críticas ao governo brasileiro de instituições e autoridades nacionais e internacionais, entre eles o presidente francês, Emmanuel Macron. Também como consequência da divulgação da taxa de desmatamento, o presidente do Inpe da época, Ricardo Galvão, foi demitido, após criticar publicamente o presidente Bolsonaro.
Tocantins
Segundo o Prodes 2019, no Tocantins, o desmatamento na Amazônia registrou -16%.
Também houve queda no Amapá (-67), Maranhão (-15%), e Rondônia (-5%).
Aumento foi registrado em Roraima (+216), Acre (+55), Pará (+41), Amazonas (+36%), e no Mato Grosso (+13%).
Fonte: Congresso em Foco