Maju Cotrim

O ex-governador Marcelo Miranda segue detido no Quartel do Comando Geral em Palmas. A Gazeta conversou com o presidente do MDB no Estado, o deputado Nilton Franco sobre o assunto. No dia 26 de novembro a prisão completará dois meses.

“A prisão do Marcelo é uma prisão política, não tem outra argumentação. Ele não tem nenhuma condenação até o momento”, disse.

Ele afirmou ainda: “O partido aguarda a liberação dele, acreditamos que vai acontecer até porque não há condenação. Estamos torcendo para dar tudo certo”, disse.

Franco disse que tem visitado Miranda na sala do Comando Geral e que ele ele está tranquilo. “Ele está de cabeça erguida, firme, aguardando o desfecho final que é a liberação dele”, afirmou.

A prisão de Marcelo

As prisões do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e do irmão dele, José Edmar Brito Miranda Júnior aconteceram no dia 26 de setembro . Eles foram presos, junto com o pai deles, suspeitos de integrar um suposto esquema criminoso que teria desviado R$ 300 milhões dos cofres públicos. As prisões ocorreram durante a operação 12º Trabalho da Polícia Federal.

O ex-governador está preso em uma sala no Comando Geral da Polícia Militar. O irmão dele foi colocado em uma sala especial da Casa de Prisão Provisória de Palmas. Apenas o pai deles, Brito Miranda, conseguiu deixar a cadeia, após pagar uma fiança de 200 salários mínimos.

Marcelo Miranda teve a liberdade negada por três instâncias: a Justiça Federal do Tocantins, que manteve a ordem de prisão, o Tribunal Regional Federal da 1ª região (TR1) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) – os dois últimos negaram pedido de liminar feito dentro de habeas corpus. Brito Junior teve os pedidos negados nas duas primeiras instâncias.