Em sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Arraias realizada na última segunda-feira, 25, o Ministério Público do Tocantins sustentou a tese de que Donizete Lima Soares causou a morte por asfixia de Jenilson José Lopes Castro. O crime ocorreu em janeiro de 2011, na zona rural de Arraias. Donizete terá que cumprir uma pena de 14 anos reclusão.
O promotor de Justiça João Neumann Marinho da Nóbrega, responsável pela acusação, conta que quatro homens, dentre entes Donizete, estavam na casa da vítima, na Fazenda Esperança, localizada na comunidade de Mimoso, onde faziam uso de bebida alcoólica.
Em determinado momento, acabou a bebida e uma testemunha deslocou-se para um bar localizado em um sítio vizinho para comprar mais aguardente. Em razão da demora dessa pessoa, Donizete, Jenilson e outra testemunha saíram do local à procura dela e no caminho, após breve discussão, o condenado agarrou a vítima e, com intenção de matar, o estrangulou, causando porte por asfixia.
O Ministério Público do Tocantins pediu o afastamento de duas qualificadoras no julgamento, por falta de comprovação.
Além da pena de 14 anos de reclusão pela prática de homicídio qualificado por emprego de meio cruel, Donizete Lima Soares também foi condenado ao pagamento de indenização de R$ 15 mil como reparação mínima para familiares da vítima. Cabe recurso da decisão.
Fonte: Ascom MPE-TO