Uma das jornalistas mais renomadas do Tocantins, Roberta Tum, está sendo alvo de ataques após se manifestar através de um editorial no seu Portal T1 Notícias. A jornalista está recebendo mensagens via aplicativo de celular e também pelas redes sociais em razão de sua opinião no editorial: ” A lei da bala mata mais que bandidos ou: de volta ao faroeste, perdemos a alma”.

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A Gazeta do Cerrado repudia os ataques e se solidariza com a colega. O Sindicato dos jornalistas reagiu à afronta.

Veja a íntegra da nota do Sindicato:

*NOTA DE SOLIDARIEDADE*

 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor/TO – se solidariza com a colega jornalista Roberta Tum, que vem recebendo duros ataques pejorativos que ultrapassam a linha profissional, atingindo o seu lado pessoal. São manifestações por meio de mensagens de celular e em redes sociais de desrespeito e intimidação a profissional por emitir sua opinião em artigo publicado em seu sítio de notícias.

 

A livre manifestação de opinião é um direito universal e passível de divergências, que se torna salutar quando debatidas no campo das ideias. O que não podemos permitir em dias atuais é a intolerância e a utilização de agressões verbais com intuito de reprimir a liberdade de opinião e o exercício da profissão de jornalista.

 

O Sindjor/TO vem a público reforçar que o silenciamento da expressão de uma opinião é um mal, pois não há liberdade de opinião sem que a mesma seja expressada e aceita na sua construção. Acreditamos que não é liberdade de opinião o mero livre pensamento sem o respectivo extravasamento da mesma no seio social. Conceitos como este norteiam a atividade do jornalismo e qualquer tentativa de impedir sua realização fere o direito à informação e a livre manifestação do pensamento, assegurados a todos na Constituição Federal.

 

*Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins*