A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por intermédio da 69ª Delegacia de Polícia de Tocantínia deflagrou a 2ª fase da operação “Risca Faca” e prendeu dois indivíduos em cumprimento a mandados de prisão. A operação está sendo realizada em consonância com as diretrizes da “Operação Reverso”, que está acontecendo nos estados da região Norte e visa dar cumprimento a mandados de prisão preventiva, temporária e buscas e apreensões neste final de ano.
O primeiro suspeito preso foi identificado pelas iniciais D.F.T.J., de 24 anos e foi capturado na manhã desta sexta-feira, 20, em virtude de haver em seu desfavor um Mandado de Prisão Preventiva e um Mandado de Prisão Temporária de 30 dias. A Temporária refere-se a duplo homicídio (consumado e tentado) ocorrido em 03/11/2019, na Danceteria Copos & Copos, Tocantínia, ocasião em que desferiu golpes de faca na vítima fatal Deuzimar Silva Ribeiro, 35 anos. Posteriormente, D.F.T.J tentou matar outro homem com quem havia se desentendido e brigado em uma festa.
Ainda em desfavor de D.F.T.J., os policiais civis cumpriram mandado de prisão preventiva referente à tentativa de homicídio com arma branca, tendo como vítima Célio Souza do Nascimento, 26 anos. Segundo o apurado pela Polícia Civil, o suspeito participava de uma confraternização na casa da vítima, quando foi convidado a se retirar do local. No entanto, o suspeito não gostou e, revoltado, juntamente com seu irmão, golpeou Célio várias vezes com uma faca, fato ocorrido em 09/06/2019.
Já o segundo preso, identificado como M.R.L., 29 anos, é suspeito de matar a golpes de facão, o adolescente indígena C.S.N.D.B., Xerente, de 17 anos, após uma discussão na Danceteria Copos & Copos, fato ocorrido em 21/09/2019. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os dois indivíduos presos ficarão à disposição da Justiça Criminal na Cadeia Pública de Miracema do Tocantins.
Com essas prisões, a Polícia Civil contribui para a pacificação social no período de festividades e reafirma o compromisso de repressão firme aos crimes violentos praticados em ambientes festivos na cidade de Tocantínia. Observe-se que os crimes foram praticados em Bares e danceterias, daí o nome da “Operação Risca Faca” em alusão às confusões popularmente conhecidas nesses estabelecimentos.