Gazeta do Cerrado

Moradores amanheceram neste domingo, 9, ainda mais preocupados com a mancha verde no Ribeirão Taquaruçu em Palmas. Eles encaminharam registros de uma enorme mancha verde no local e relatam ainda mau cheiro.

A Gazeta acionou todos os órgãos responsáveis para explicarem do que se trata a mancha no local.

Especialistas afirmam que o fenômeno é causado por microalgas que se formam por causa de nutrientes na água. O problema estaria relacionado ao esgoto doméstico mal tratado.

A pré-candidata a prefeita de Palmas, Germana Pires fez um vídeo sobre o assunto no qual discutiu sobre a mancha verde e as responsabilidades. Ela já foi presidente da Fundação de Meio Ambiente de Palmas.

“O problema é sério! A água está contaminada, não se sabe o quanto de toxidade, mas é visível o dano ambiental. Os peixes podem estar contaminados, a população que nada ali pode ser contaminada. E o problema pode ficar pior se não tiver atitude, se contaminar também o Ribeirão na altura da estação de tratamento de água e aí inviabilizar a captação”, chegou a dizer.

“Precisamos urgentemente de uma atitude séria da Prefeitura Municipal de Palmas para a fiscalização da BRK Ambiental e dos loteamentos irregulares; mas não podemos esquecer que a responsabilidade ambiental é por lei compartilhada entre os entes federativos: Município, Estado e União”, disse.

Prefeitura e BRk

No mesmo passado quando foram identificadas as primeiras manchas, a concessionária de água de Palmas, BRK Ambiental, afirmou que não há relação entre as algas encontradas no Ribeirão Taquarussu e o esgoto tratado pela concessionária. A empresa disse que a presença de algas pode ser observada em pontos anteriores ao lançamento do esgoto tratado, o que evidencia que o fenômeno da floração de algas não é causado ou agravado por este lançamento.

A Prefeitura de Palmas informou, em nota, que o relatório da análise da água está na fase final e que só a partir dele a gestão irá tomar providências.