PAPO DE DOMINGO: “O Tocantins vive a falta de um líder político que agregue todas as forças”, dispara Avelino

Maju Cotrim- Editora-Chefe Gazeta do Cerrado

O Papo de Domingo de Carnaval na Gazeta é com o ex-governador e prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino. O gestor se recupera bem de seu tratamento contra um câncer e fez questão de atender o chamado da Gazeta para um bate papo sobre política.

Avelino, que teve que se afastar para tratar um câncer, caminha normalmente, visita obras e mantém a agenda diária de prefeito. “Estamos indo bem com o tratamento, estou confiante”

Questionado se sua intenção é encerrar a carreira política após seu último mandato ele refletiu: “Os planos de Deus é que determinam. A previsão é encerrar o mandato e ficar nos bastidores aí”, disse.

“Terei 80 anos e está na hora de repensar o que fazer e como posso ajudar o Estado”, completou.

Celso é a esperança

Avelino já trabalha e defende com unhas e dentes o nome do seu vice, Celso Morais, como sucessor de sua gestão e continuador do legado de suas gestões. “Acreditamos nele. É um rapaz sensato, que está pegando experiência, mas gestão se aprende é fazendo, a sociedade está com esperança que ele continue o trabalho que nós fizemos na jornada. A esperança da população é de um gestor de responsabilidade. Ele representa essa esperança”, disse.

Falta de um líder político

Na visão de Avelino, o Tocantins passa por um momento de carência política.

“Vemos a parte política dividida. Falta um líder que agrega as principais forças para um futuro melhor. Politicamente estamos sem líder, falta um líder estadual, tem alguns regionais, mas que não estão no Estado todo”, disse.

Ele disse que os próprios partidos estão perdidos justamente pela falta de um líder maior.

Neste sentido, Avelino citou o perfil político do seu colega de partido, o senador tocantinense Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro que caminha para ser esse líder. “É um rapaz que está centrado na política, está bem prestigiado na política, sempre demonstra interesse de conciliar os interesses políticos. Falo sempre com ele e sinto o desejo dele de unificar o Estado”, disse.

Segundo ele, a consolidação deste líder acontecerá após as eleições municipais deste ano com a escolha dos novos prefeitos para que em 2022 o cenário esteja mais claro.

Avelino fez um apelo em meio a tanta desavença política de grupos no Tocantins: “Temos que se juntar todos e criar consciência que juntos somos mais. Precisamos somar forças, sou favorável de unir todos”, disse.

Ele comentou ainda sobre o MDB e disse que o partido precisa aprender com os erros passados e se unir.