Lucas Eurilio – Gazeta de Cerrado
A família da professora Danielle Cristina Lustosa Grohs, encontrada morta em dezembro de 2017 cobra do judiciário uma data para o júri popular do acusado de ser o assassino, o médico Álvaro Ferreira da Silva, 64 anos.
Segundo o advogado de defesa da família de Danielle, Edson Alecrim, disse que o recurso daos advogados de Álvaro não foram aceitos pela Justiça.
“O judiciário não aceitou o último recurso da defesa que alega que não teve acesso às mídias e provas do processo”, disse à Gazeta.
Ainda conforme Alecrim, familiares da professora aguardam a data do júri. “A família da professora Danielle perdeu sua querida e o assassino está solto, desfrutando da vida. Aguardamos o mais breve possível a data do júri popular”.
O juiz negou os embargos da defesa do médico que está sendo acusado pelo assassinato no dia 27 de fevereiro.
No início de 2018, um laudo pericial, divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), informou que a professora foi morta por asfixia. O advogado do caso, Edson Alecrim disse ainda que desde 2016, Danielle tinha uma medida proteviva contra o ex-marido que proibia a aproximação da vítima.
O caso chegou a ter uma audiência em 29 de outubro, onde 13 testemunhas foram ouvidas e desde então, aguardam uma decisão para que o júri popular aconteça.
Na época da audiência, uma das testemunhas que esteve preso junto com médico quando ele foi denunciado por agressão, disse em depoimento que o Silva teria dito que iria matar a mulher.
“Mulher ruim é igual cobra tem que quebrar a cabeça”, relatou a testemunha. “Ele havia dito ainda que voltaria a prisão, só que desta vez por tirar a vida da ex-mulher”.
A Gazeta do Cerrado tenta contato com a defesa do médico Álvaro Ferreira da Silva e ressalta que o espaço está aberto caso haja interesse em se posicionar sobre o assunto.