Maju Cotrim

A senadora Kátia Abreu vai assumir a presidência do PP no Tocantins, conforme a Gazeta confirmou com entes da legenda a nível nacional.

Será criada uma nova comissão provisória nomeada pela nacional do partido. Ela já recebeu a incumbência de dirigir o partido no Estado.

A vontade da senadora e do diretório nacional é que a nova comissão tenha membros indicados por ela e pelo ex-presidente Lázaro Botelho porém ainda não se pode afirmar que isso vai ocorrer.

A permanência de Lázaro e a deputada Valderez Castelo Branco não está definida por eles ainda. Outra questão: os pré candidatos já ligaram a Lázaro e informaram que estão aguardando a decisão do partido e estão decididos a seguir o que ele definir.

A nacional deu garantia para todos os que querem disputar pelo partido e também o acesso ao fundo partidário porem tudo isso depende da decisão do Lázaro.

Botelho já encontrou com o governador Mauro Carlesse mas eles terão uma nova conversa. Não se sabe ainda qual a orientação do governador sobre isso para o ex-deputado que está nesta sexta em Araguaína.

Ele passará o final de semana ouvindo os companheiros da região norte o que influenciará a decisão.

Os principais dirigentes do partido no Estado preferem não se manifestar neste momento sobre o assunto mas foram categóricos em afirmar que essa mudança no partido não abalou nada a relação de Valderez e Lázaro com o governador.

Na próxima segunda-feira quando Lázaro retornar a Palmas ele e a deputada irão decidir se ficam e qual a decisão que será tomada em conjunto com o Palácio.

“Conveniência política”

O partido tem cerca de 50 pré candidatos em cidades de várias regiões porém com maior predominância no norte do Tocantins.

A garantia dos recursos para os pre-candidatos nos municípios existem, avalizada pela nacional, o que pode fazer com que os aliados de Lázaro permaneçam por “conveniência política”. Não há como todos irem para outros partidos em razão das conjunturas locais. Um partido só não consegue receber todos os candidatos porque as questões locais são diferentes, uma alternativa seria redistribuir os candidatos em diferentes partidos da base do governo.

A decisão do Palácio e do Lázaro terá que acontecer rápido em razão do calendário eleitoral.

Com a chegada de Kátia no comando, reta saber se há tempo para fazer com que o progressistas tenha uma boa performance nestas eleições. Um movimento massivo de desfiliações neste momento vai impactar diretamente o partido que é o segundo maior partido no número de filiados.