Por Ana Negreiros

O esperar para ver é um dos principais problemas que uma organização, seja ela pública ou privada, pode enfrentar. No sistema de gerenciamento de crises precisamos saber enxergar todas as fases. E é exatamente a fase do pré-impacto ou pré-crise que é fundamental para evitar que ela aconteça ou minimizar seus impactos. E no caso do Brasil, as medidas preventivas de fato só começaram após o auge da presença do vírus no país. Claramente, o avanço do coronavírus pelo mundo dava sinais e por não termos a cultura do cuidado implantada, não evitamos.


Agora, vivemos o chamado impacto ou crise, no qual precisamos fazer o controle, a barreira de danos. Estamos desejando a chegada do pós-crise.


O fato é: mais uma vez ficou evidente que nossas organizações públicas e privadas estão despreparadas para situações críticas. Simplesmente, o nosso Brasil espera para ver e deixa para a hora que acontecer. E neste caso, quando acontece, o preço pago tem sido muito alto.


Com a cultura do cuidado implantada é possível evitar crises e mitigar riscos, neste caso, devemos ter em nossa rotina as seguintes fases:

  • Pré-crise ou pré-impacto (quando analisamos o cenário, monitoramos e tomamos medidas preventivas)
  • Impacto ou crise (quando vivemos uma situação de crise, que paralisa e devemos estar preparados)
  • Pós impactou ou pós-crise (quando a crise acaba e fazemos o recovery e lições aprendidas).


    Gerenciar riscos para prevenir é um caminho pelo qual o Brasil precisa passar.

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