O presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) participará da reunião sobre o Plano Estratégico do Programa Nacional de febre aftosa, que ocorrerá entre os dias 3 e 4 de maio, em Brasília. O encontro, que faz parte do cronograma do Ministério da Agricultura, contará com a participação de representantes das agências agropecuárias de todo o país. De acordo com o programa, o Brasil deve ter a vacina removida até 2021 e ser reconhecido como país livre da doença sem vacinação até 2023.
Para o Humberto Camelo, será uma grande oportunidade para que os integrantes possam discutir a programação e se inteirarem das propostas, que devem começar a valer a partir deste ano. “Consideramos a retirada da vacinação uma grande conquista para toda a cadeia produtiva brasileira, é mais economia para o produtor rural e mais credibilidade para abertura de novos mercados”, defende acrescentando que, o Tocantins está há mais de 20 anos sem registro da doença.
Humberto Camelo lembra ainda que o Estado é um grande defensor da retirada da vacinação, e que a segunda etapa, realizada em novembro é parcial desde 2009, vacinando apenas animais com até 24 meses de idade. “Apoiamos a retirada, que já vem sendo estudada há anos, e será feita em etapas para todos se adequarem. O Tocantins está inserido no IV bloco com a previsão da retirada para 2021, de acordo com a versão inicial deste Plano”, pontua.
Da Adapec, também participará da reunião a diretora de defesa, inspeção e sanidade animal, Regina Gonçalves Barbosa e o responsável técnico pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Márcio Rezende.
No Plano, os Estados foram separados por cinco blocos, de acordo com análises de fluxos de animais, estudados pela Universidade Federal de São Paulo (USP) e o Mapa, que levou em conta, entre outras, a movimentação bovina dentro do país. O Tocantins faz parte do IV bloco, juntamente com mais 10 Estados e o Distrito Federal (BA, DF, ES, GO, MG, MT, MS, PR, RJ, SE e SP).