No Dia da Terra, comemorado nesta quarta-feira (22), a Organização Meteorológica Mundial trouxe boas notícias. Segundo uma projeção baseada em diferentes estudos feitos pela organização Global Carbon Project, por causa da pandeia, é esperada uma redução de 6% na emissão de dióxido de carbono ao redor do mundo em 2020.
O balanço foi divulgado em uma coletiva de imprensa virtual, pelo secretário da OMM, Petteri Taalas. Essa queda seria uma consequência da diminuição no fluxo de transportes, indústrias e produção de energia.
Casos os números anunciados se confirmem, essa será a maior queda, em proporção, na emissão de carbono anual desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo Taalas, desde 1985 se registram apenas crescimentos anuais na concentração de dióxido de carbono.
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Contudo, caso a recuperação econômica após a pandemia não seja baseada em métodos de baixo custo à natureza, a queda na emissão de carbono não terá benefícios a longo prazo.
Segundo o secretário, as quedas poderão não ser suficientes para colocar o mundo “de volta nos trilhos” a fim de que se cumpra as metas estipuladas no Acordo do Paris de 2015.
“A Covid-19 causou grave crise econômica e de saúde internacionalmente. Mas o fracasso em enfrentar as mudanças climáticas oferecem ameaça ao bem-estar humano, aos ecossistemas e às economias há séculos. Precisamos achatar as curvas de contágio e de mudanças climáticas”, declarou Taalas.
A Organização Meteorológica Mundial também divulgou o estudo que confirma que entre os anos de 2015 e 2019 foram os mais quentes já registrados, com temperatura média global 1,1°C acima dos níveis pré-industriais. A expectativa é de que o recorde seja quebrado no período entre 2020 e 2024.
fonte: Site Bahia.BA