Equipe Gazeta do Cerrado

Moradores de Natividade entraram em contato com a Gazeta do Cerrado para reclamar que um grupo de amigos teria feito uma festa num bistrô da cidade na noite desta quinta-feira, 30, em plena pandemia. Segundo o secretário Municipal de Saúde da cidade, Wilker Fernando, os participantes fazem parte do quadro de servidores da pasta e da Prefeitura.

Moradores relataram que o grupo chegou a postar fotos da festinha nas redes sociais. Em Natividade, será obrigatório o uso de máscaras em a partir do dia 4 de maio, sob pena de multa, conforme decreto da prefeita Martinha Rodrigues.

Os moradores chegaram a encaminhar fotos da festa, mas optamos por não publicar para não expor os participantes. O alerta é para a necessidade de isolamento, segundo as autoridades de saúde , ainda mais neste momento de picos de casos no Tocantins.

Decreto da prefeita estabelece que o uso de máscaras por clientes e colaboradores é condição para o funcionamento de estabelecimentos privados, bem como, para o acesso de usuários aos veículos de transporte de passageiros (coletivo ou individual).

O decreto diz ainda: “Passa a ser obrigatório o uso de máscaras de proteção, preferencialmente reutilizável, a partir do dia 04 de maio de 2020, para todos os munícipes que transitem em espaços públicos, como ruas, praças, estabelecimentos públicos ou privados, e demais espaços abertos ao público, transporte coletivo, transporte individual, táxis, ou por aplicativos e outros, para evitar a transmissão comunitária do coronavírus (COVID-19)”, diz.

Houve relato também de que na hora da interdição a agentes da vigilância sanitária teriam sido hostilizados e precisaram chamar a polícia militar para ajudar no local.

Nossa equipe falou com o secretário de Saúde de Natividade, Wilker Fernando. Ele disse que os servidores ficarão em quarentena por 14 dias.

“Ontem mesmo a gente determinou, a  Vigilância Sanitária foi lá com a Polícia Militar e interditou o local . Nós orientamos , foi orientado, mas infelizmente festa de aniversário o pessoal não quer respeitar. E os envolvidos que fazem parte da pasta da Saúde, vão ter punições administrativas. O jurídico está vendo o que pode ser feito”, afirmou à Gazeta do Cerrado

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