Chamadas de vídeo estão cada vez mais populares em decorrência da pandemia da Covid-19. Usuários de apps de videoconferência para Android e iPhone (iOS) participam de reuniões no home office ou socializam com amigos e parentes pelo celular. Contudo, é importante se utilizar de algumas ações para evitar invasões de privacidade, sobretudo em reuniões de trabalho nos aplicativos como Zoom Meetings, Skype, Google Hangouts e Microsoft Teams.
Por isso, o TechTudo preparou uma lista com algumas dicas de segurança que podem ser úteis para quem utiliza o recurso de videochamada, como não divulgar o link de acesso aos grupos em redes sociais ou, ainda, prestar atenção nas permissões dos apps de videoconferência, para que estes não tenham acesso a informações pessoais.
1. Evite exibir detalhes pessoais
Zoom insere planos de fundo virtuais ao ambiente — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes
Em reuniões de trabalho, evite exibir fotos e conversar sobre assuntos de família, e não compartilhe dados pessoais, tais como endereços. Preste atenção, também, a informações que podem estar visíveis em seu plano de fundo, como recados e lembretes sigilosos que podem aparecer para outros integrantes.
Apps como Skype e Zoom podem ser úteis para encobrir esse tipo de informação à vista, oferecendo opções de cenários para serem inseridos como plano de fundo, ou que dão um efeito de blur, borrando o ambiente por trás.
2. Não deixe chamadas de vídeo abertas
Não deixe as videochamadas desprotegidas — o ideal é permitir o ingresso de membros apenas por senha, quando a função estiver disponível. Deixar as chamadas abertas pode implicar em uma série de riscos, permitindo que estranhos e até mesmo cibercriminosos tenham acesso à reunião. Além disso, evite acessar chamadas por vídeo por meio de redes de Wi-Fi desprotegidas, já que esta ação também pode comprometer a segurança e privacidade das informações compartilhadas.
3. Fique atento às permissões concedidas aos aplicativos
É importante ficar atento às permissões concedidas a apps — Foto: Bruno De Blasi/TechTudo
É importante prestar atenção às permissões concedidas pelos apps baixados nas lojas virtuais Google Play Store e App Store. Suspeite de permissões invasivas, e confira os dados aos quais o app requer acesso para funcionar, que devem ser relacionados apenas ao funcionamento da câmera e do microfone do smartphone.
Apps falsos ou corrompidos podem servir de phishing para malwares perigosos, o que pode comprometer sua segurança e resultar em divulgação de informações pessoais compartilhadas em videochamadas.
4. Desative notificações pop-up ao compartilhar tela
Desativando as notificações pop-up do WhatsApp — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso
Ao compartilhar a tela do computador ou do celular durante chamadas de vídeo, é importante desativar notificações em pop-up de e-mails, redes sociais e apps de mensagens como Telegram e WhatsApp, por exemplo. As mensagens podem tratar de assuntos pessoais e privados — portanto, é necessário desativá-las para evitar um desconforto por possível invasão de privacidade.
5. Envie o convite da chamada por e-mail
Não compartilhe links de convites de chamadas de vídeo pelas redes sociais — prefira encaminhá-los de forma privada utilizando o endereço de e-mail dos membros da reunião. Compartilhar a URL do convite em ambientes virtuais públicos como Facebook ou Twitter pode atrair desconhecidos e cibercriminosos para a chamada de vídeo, comprometendo informações dos participantes.
Outra opção também consiste em bloquear a chamada de vídeo assim que todos os participantes estiverem presentes, impossibilitando que pessoas desconhecidas acessem a reunião.
6. Personalize as autorizações dos participantes
Também é possível personalizar quais ações poderão ser concedidas aos membros de uma reunião nas videoconferências. O usuário que abriu a reunião pode conceder autorizações como o compartilhamento da tela e a gravação da chamada para outros participantes quando necessário, mas o recomendado é deixá-las desativadas por padrão.
Além disso, o compartilhamento de mídia e a transferência de arquivos também podem ser desativados, evitando, assim, que arquivos corrompidos com vírus ou malwares sejam compartilhados em reuniões.
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