Punho Erguido e Braço Forte
Sou Preto e sou Quilombola
Tenho cor e tenho legado
Preservo na minha memória
O presente e o passado
A cor preta é em nós predominante
Na memória rejeitamos o medo
De um passado não tão distante
Sou remanescente de africanos
Por isso o termo quilombola
A liberdade que agora provamos
Nossos antepassados não tinham outrora
A natureza muda de estação
Primavera, verão, outono e inverno;
Ao contrário da escravidão
Que era um verdadeiro “inferno”
Nosso grito aspira alívio
Nosso cântico aclama liberdade
Nosso lema em função do convívio
Nossa conquista é a igualdade
E aos remanescentes de africanos
Brasileiro, tocantinense, naturalizado;
Vivemos em pequenos quilombos
Da terra nos sustentamos
Dos frutos colhidos nela
Nosso trabalho é bem recompensado.
Autor: Clebson Crisóstomo Valadares