Cerca de 19 detentos e dois agentes de execução penal da Casa de Prisão Provisória de Guaraí, região centro-norte do Tocantins, foram contaminados pelo novo Coronavírus. A informação foi confirmada à Gazeta do Cerrado pela Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), nesta quinta-feira, 23.
Segundo a Seciju, os pacientes apresentam sintomas leves e estão com estado de saúde considerado bom.
O órgão disse ainda que providencia a a realização de novos testes para servidores e detentos.
O governo decretou ainda no dia 22 deste mês, a Operação Lockdown nos presídios do Tocantins até o dia 6 de julho.
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Confira a nota na íntegra
A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio de seu Núcleo de Operações, Prevenção e Controle a Covid-19 e de sua Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional informa que 19 reeducandos da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Guaraí e dois agentes de execução penal testaram positivo para Covid-19. Os positivados apresentaram os sintomas de forma leve e o estado de saúde é considerado bom. Ressalte-se também, que todo o aparelhamento do Estado está disponível para o tratamento e cuidados destes. Na unidade constam de 132 custodiados em regime fechado.
O Núcleo de Operações, Prevenção e Controle a Covid-19 está providenciando a realização de novos testes para servidores e privados de liberdade da unidade, além de continuar mantendo os casos que foram positivados em isolamento dos demais apenados, protegendo aqueles que não contraíram a doença.
O protocolo no caso de presos positivados para Covid-19 é encaminhá-los para ala destinada para quarentena na unidade. Durante este período, eles são acompanhados, diariamente, pela equipe técnica do Sistema Único de Saúde. O período de isolamento é de 21 dias.
A Seciju ressalta ainda que desde o início da pandemia, uma série de medidas, pautadas nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), estão sendo tomadas para evitar a proliferação do Coronavírus nas unidades prisionais. Entre as medidas estão a suspensão de visitas às unidades, destinação de celas de isolamento para os novos presos, protocolos de limpeza e higienização do ambiente, uso obrigatório de máscara dentro das unidades, triagem em servidores, prestadores de serviços e representantes do Judiciário que precisem adentrar às unidades prisionais e ainda estabeleceu o contato mínimo entre agentes e reeducandos.
Vale ressaltar também as ações da “Operação Lockdown”, que já está na sua 4ª fase, e que consiste na seleção e destinação de unidades prisionais específicas para receber novos presos durante o período de Pandemia e assim evitar a disseminação do coronavírus entre servidores e pessoas privadas de liberdade.
Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado