As formas de ver cinema também mudaram com a Pandemia e já funcionam em pelo menos 10 estados

O que começou como uma alternativa isolada, corresponde hoje à maior parte da receita de cinema em um Brasil de salas fechadas pela pandemia: os cines drive-in cresceram no país.

Concentrados principalmente nas capitais, a maior parte dos cinemas do estilo no Brasil são feitos em estacionamentos de shoppings, prédios e até universidades.
Nos últimos finais de semana, a bilheteria dos dez filmes mais vistos no país arrecadou mais de R$ 120 mil, puxada principalmente pelos drive-ins.
A previsão é que o número de locais funcionando aumente ainda mais: há projetos de instalação de drive-ins em pelos menos outros três estados (Bahia, Pernambuco e Espírito Santo).

Nos locais em que os governos municipais e estaduais liberam o funcionamento, eles têm regras sanitárias, como número limitado de pessoas por carro e higienização de comidas e bebidas à venda.

Os valores chegam a ser de R$ 65 por carro.

Iniciativa em Palmas

Pensando essa condição social, os produtores Gabriel Deeaz e Jerfeson Nascimento estão trabalhando há um mês e meio para realizar um projeto como esse em Palmas. O Cine Drive-In é um projeto que demanda uma estrutura grande, necessidades específicas com relação ao distanciamento social e negociações com fornecedores e licenciamentos de filmes para exibição.
O projeto está em estágio avançado de produção e está perto da fase de captação de recursos para sua realização. Em breve a dupla vai anunciar mais detalhes.

Filmes

A programação é dividida por clássicos (como “E.T.: O Extraterrestre”) e filmes mais recentes. O suspense “O Homem Invisível” liderou a bilheteria no Brasil no fim de junho por conta da boa performance em cinemas do estilo. “Nasce uma estrela” também tem ido bem nas últimas semanas.
Filmes que fazem sucesso com crianças e adolescentes também tomam boa parte da programação “Sonic – O filme”, “Shazam” e “Angry Birds: O Filme” são exemplos disso.

Equipe Gazeta do Cerrado