Após o governador Mauro Carlesse (DEM) fazer reunião em Gurupi esta semana com a deputada Josi Nunes e o suplente Gledyson Nato, aumentaram as especulações se o Palácio deve se empenhar para apoiar e ter candidatos nas eleições deste ano. Lá, na sua base e domicílio eleitoral, onde teve mais de 90% em 2018 ele não abriu mão de entrar no processo para viabilizar a candidatura ou de Josi ou de Nato.

A Gazeta checou neste domingo, 16, com a área política do Palácio que não há orientação do governador sobre isso tendo em vista que o foco é combater a pandemia. “O que há é um caráter municipalista do governo, entregando máquinas a todos, ajudando as cidades neste momento”, disse um integrante da área política.

O amparo da gestão ás cidades é institucional e Carlesse não se sente pressionado a apoiar aliados politicamente tendo em vista o cenário delicado não só da pandemia mas do contexto de cada cidade. Na entrega recente de máquinas no Palácio Carlesse almoçou com quase todos os prefeitos estreitando os laços.

Carlesse ainda não se manifestou sobre colégios eleitorais importantes como Araguaína onde contou com apoio de vários grupos e onde está rompido com Ronaldo Dimas, que o apoiou em 2018.

Tanto na suplementar como na eleição ordinária em 2018 Carlesse teve apoio de vários grupos que eram rivais localmente o que deve fazer com o que governo fique “neutro” em algumas cidades onde tem multi apoios.

Sem reeleição

Carlesse já é reeleito porém pode disputar vaga no Senado em 2022 e a eleição de aliados nas cidades não deixa de ser importante não só para isso mas também para o processo de sucessão do grupo governista.

Por Maju Cotrim