A Câmara dos Deputados enviou escolta da polícia legislativa para a deputada Talíria Petrone (Psol/RJ) após ser informada pelo disque-denúncia do Rio de Janeiro que a parlamentar estava recebendo ameaças. Talíria está de licença maternidade. Ela classifica as ameaças como “um ataque frontal à democracia”.
É a segunda vez que a parlamentar recebe este tipo de segurança. A primeira vez foi em abril de 2019. Ela também foi ameaçada antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) em março de 2018.
“Preservar a democracia não é um problema individual, é de todas as instituições. O Brasil se encontra em um nível de violência política inaceitável. Sem dúvida esse ciclo só é interrompido derrotando a política do ódio e nós faremos isso”, disse a deputada.
O disque-denúncia do RJ existe há 24 anos e já cadastrou mais de 2,5 milhões de denúncias. De janeiro a julho de 2020 foram registradas 55.414 denúncias. A instituição não governamental faz parte do Instituto Movrio que recebe as queixas e passa para as autoridades competentes.