O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou, na manhã desta terça-feira (1º/9), que enviará ao Congresso Nacional na próxima quinta-feira (3/9) a proposta de reforma administrativa.

O anúncio foi feito no Palácio da Alvorada, após reunião com integrantes do governo, entre eles o ministro da Economia, Paulo Guedes, e líderes no Congresso.

Bolsonaro garantiu que a proposta, que mexe com o funcionalismo público, não afeta os atuais servidores. “Não atingirá nenhum dos atuais servidores, ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados”, frisou.

Foi anunciado ainda a prorrogação do auxílio emergencial com parcelas de R$ 300.

O líder no Congresso, senador Eduardo Gomes participou do anúncio ao lado do presidente Bolsonaro.

Ele disse que o momento é de dividir responsabilidades.

“É uma vitória de articulação política para o bem do Brasil. Fica claro que preciso dar assistência à população brasileira mas também dividir a responsabilidade com Brasil, com o equilíbrio fiscal”, disse.

“Quero dizer em nome de todos os líderes dos partidos da base. É bom ressaltar a organização desses líderes da base no governo pelo trabalho feito há bastante tempo pelo ministro Eduardo Ramos com a condenação da CEGOV (Centro de Estudos Internacionais do Governo), mas também com o ministro Paulo Guedes”, disse.

“No momento, em que o anúncio do presidente Jair Bolsonaro dá aos últimos seis meses uma média com os dois meses de R$600 que foram dados uma média de R$400. Portanto é importante lembrar do apoio dado desde o início da crise do coronavírus pelo presidente Bolsonaro aos estados e municípios”, disse.

Ele afirmou ainda: “Muitos estados municípios tem hoje ajuda direta do Governo Federal com valor até maior do que a sua queda de arrecadação. No momento em que a população brasileira, até os mais simples que estão sendo atendidos pelo auxílio emergencial e pega sua ferramenta de trabalho e vai voltando aos poucos ao trabalho. O Congresso começa também dar exemplo e se junta ao Governo e os ministros para retomar as reformas que o Brasil necessita. É uma vitória da articulação política pelo bem do Brasil ”, pontuou.