Na região central do Tocantins, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Porto Nacional, juntamente com a Vara da Família, e o apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), realizou a 1ª Oficina de Parentalidade. A ação, realizada na última sexta-feira (2/6), contemplou 26 famílias. Ao todo 51 pessoas participaram da iniciativa, que contou com a atuação de instrutores e distribuição de cartilhas para o público.
O Programa Oficina de Parentalidade tem como principal objetivo auxiliar pessoas envolvidas em ações de divórcio ou dissolução de união estável. Além dos adultos, a iniciativa também visa fornecer suporte às crianças e adolescentes filhos das partes envolvidas nos processos, segundo, recomendação de nº 50 do Conselho Nacional de Justiça.
Para a juíza Umbelina Lopes Pereira, coordenadora do Nupemec, “a Oficina é um instrumento importante que mostra os malefícios da perda parental, e o que pode ser feito por uma boa parceria parental, para que todos os envolvidos no conflito se tornem pessoas emocionalmente saudáveis, evitando novos conflitos, inclusive a alienação parental. Os filhos merecem todo esforço. A sociedade merece todo esforço pela pacificação social”, disse a magistrada.
A juíza Hélvia Túlia Sandes, titular da Vara de Família e Sucessões da Comarca afirmou que “a Oficina de Parentalidade é um projeto exitoso. Êxito principalmente no reconhecimento de um papel proativo do Poder Judiciário na pacificação social, quando se volta para a família e promove o diálogo entre pais e filhos, trivial à compreensão das famílias. A finalidade da oficina não é promover a conciliação entre os casais e sim demonstrar aos pais a importância da participação, amigável, deles no desenvolvimento de seus filhos”.
Para o juiz Adhemar Chúfalo Filho, magistrado coordenador do Cejusc da Comarca de Porto Nacional, “a iniciativa é um trabalho educativo e preventivo de conflitos, que procura auxiliar os pais a se conscientizarem da importância da relação parental, mesmo diante de uma ruptura conjugal, bem como proporcionar aos filhos uma vida melhor, possibilitando que eles cresçam em um ambiente tranquilo, longe de conflitos intensos e sem traumas”, concluiu.