O funcionamento seguirá os protocolos de segurança adotados para combater a pandemia da Covid-19
Prestes a completar seis meses de suspensão das atividades da Feira do Bosque devido à pandemia de Covid-19, feirantes voltam a comercializar seus produtos neste próximo domingo, 13, em novo endereço: na Feira da 304 Sul. O funcionamento seguirá os mesmos protocolos de segurança já seguidos de terça a sexta-feira, com a presença de fiscais e equipe da Vigilância Sanitária. Ansiosos para retomar as atividades, os vendedores da Feira do Bosque seguirão os mesmos horários de abertura e encerramento de antes da pandemia, das 16 às 22 horas.
Durante a reunião com os feirantes na tarde desta quinta-feira, 10, a titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mila Jaber, esclareceu que o novo local foi escolhido por representar maior segurança nesse momento de pandemia. “Apesar de que alguns possam pensar que essa feira não se trata de comercialização de necessidade básica, apenas entretenimento, esses feirantes precisam retomar suas atividades de forma segura, até que possam retornar em definitivo à Praça do Bosque. Mas para isso é importante que tanto os comerciantes quanto os visitantes tenham responsabilidade individual e coletiva quanto às normas de prevenção à Covid-19”, complementa.
O local será higienizado, recipientes com álcool em gel para higienização das mãos estarão disponíveis e as barracas serão expostas de forma a garantir o distanciamento social. E conforme divulgou a pasta, assim como acontecia na Praça do Bosque, os espaços serão divididos em gastronomia, artesanato e confecção.
A última edição da feira foi no dia 15 de março, ainda na Praça do Bosque, quando foi publicada a suspensão temporária das atividades nas feiras da Capital. Mesmo a realização da feita já ter se tornado tradição na Praça do Bosque, os feirantes veem com bons olhos a mudança temporária de local. “Sou aposentada, ganho apenas um salário mínimo, e mesmo neste período de pandemia, eu preciso trabalhar. E acredito que a Feira da 304 Sul seja um bom local temporário, pois lá é mais seguro”, avalia a dona Nilva, como é conhecida uma das artesãs da feira.
“Essa feira é minha vida, desde os seis anos eu já frequentava o local com meus pais. Hoje eu pago a faculdade das minhas duas filhas com as vendas que eu faço na Feira do Bosque. Não vejo a hora de retornar ao trabalho”, destacou a feirante Marli Moreira.
Fonte: Secom Palmas
Foto: Divulgação