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A candidata a vice-reitora da “Chapa 22 UFT Forte: Diálogo e Ação”, professora Marluce Zacariotti participou de um debate com a chapa adversária na noite desta terça-feira, 6 . Em mais de uma hora as propostas foram expostas á comunidade acadêmica presente que puderam também fazer tirar dúvidas.

A professora Marluce começou falando do seu histórico de dedicação à Universidade, o processo de implantação da rádio e sua participação em vários momentos importantes da UFT. Ela comentou o momento de transição da Universidade. “Memória e história não se apagam mas os momentos de crise são também de profunda reflexão. Nós temos várias UFTs dentro da UFT. O que queremos é um novo modelo de gestão para desenvolvermos a UFT em todas as instâncias”, deixou claro.

Questionada sobre como a Chapa, encabeçada pelo professor Adão Francisco,  se eleita, destacou que vai  viabilizar a construção do Hospital Universitário em Palmas e citou a necessidade de ampla articulação junto à bancada política. “Não podemos casar a pauta de um político com a da Universidade. Os recursos precisam vir de toda a bancada numa ação institucional para não só começarmos, mas principalmente concluirmos este projeto importante para a sociedade em geral”, disse.

Marluce esclareceu vários pontos das propostas não só para a área da saúde mas para todos os 61 cursos.

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No 3° bloco do debate,  a plateia perguntou sobre como as duas chapas vão concluir as obras paralisadas nos campus tendo em vista a crise nacional. “Precisamos descentralizar de forma  rápida e ter proativismo para fazer uma gestão aberta e que não cruza os braços. Não dá para dizer que simplesmente continuar algo é a única opção para esta Universidade. Precisamos de mais proximidade com os câmpus”, disse.

Os alunos perguntaram ainda sobre a falta de insumos e demais problemas dos campus que tem dificultado inclusive os estágios. A professora frisou a “vontade de fazer e se dedicar às demandas de todos os cursos” e pontuou:  “As políticas de assistência estudantil e de extensão precisam acontecer e rediscutir também  PPCs”. Ela defendeu ainda a ampliação do campo de estágio para os cursos, a reestruturação e a criação de uma comissão emergencial com voz e participação de todos os segmentos.

“Entendemos que as parcerias dos convênios precisam ser melhoradas. É preciso um plano emergencial para resolvermos estas questões mais urgentes que afligem os cursos”, afirmou.

Marluce Zacariotti, que é referência na área da comunicação, defendeu mais valorização da política de comunicação e transparência nos atos institucionais. Ela criticou o uso do patrimônio da instituição em prol da chapa adversária inclusive com equipamentos que chegaram a ser caracterizados com adesivos da Chapa. “Isso é uma violência simbólica, é preciso amadurecer e entender que esta disputa é um espaço democrático em prol da Universidade”, disse.

A avaliação do debate foi positiva, segundo a professora. “Foi um debate importante. Vamos repensar os rumos, reavaliar os processos e humanizar essa Universidade. É um momento de mudança e construir os avanços”, conclamou ao pedir voto e apoio para a Chapa.

Debate

A UFT Forte aguarda oportunidade de debate entre os dois candidatos á reitoria e abriu mão desde semana passada de toda agenda já marcada para que o evento aconteça porém não houve confirmação da Chapa concorrente.