Gazeta do Cerrado

Nesta sexta-feira, 25 em Araguaína, norte do Tocantins, no momento em que a concessionária de energia tentava recolher postes de concreto em uma área ocupada por populares, conhecida como “Deus é fiel começou uma verdadeira confusão, isso porque vários populares se manifestaram contra a empresa, inclusive fazendo barricadas nas saídas do local, ateando fogo em pneus e amontoando entulhos, tentando impedir a saída dos caminhões do local. A Polícia foi acionada.

Segundo Policia Militar, uma pessoa acabou sendo detida por desacato.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado e prontamente apagaram o fogo que estava na área da barricada.

As estruturas de concreto não  estavam instaladas, somente empilhadas.

Não houve necessidade do uso da força por parte dos militares.

A Energisa informou que iniciou a regularização do fornecimento de energia no setor, mas houve embargo em função de disputa judicial da área. Sendo assim, a empresa está retirando os materiais e aguarda a resolução do caso na Justiça para poder dar continuidade no serviço.

Veja nota da PM

 

A polícia Militar, informa que na manhã de hoje, 25, foi acionada para dar apoio à concessionária de energia elétrica que presta serviço no Estado do Tocantins (ENERGISA), para o recolhimento de postes de distribuição, de propriedade da mesma, em uma área ocupada por populares, conhecida como “Deus é fiel”. Ressalta-se que os referidos postes não estavam instalados ou em utilização, estavam somente empilhados. Durante a operação vários populares se manifestaram contra a empresa, inclusive fazendo barricadas nas saídas do local, ateando fogo em pneus e amontoando entulhos, tentando impedir a saída dos caminhões da Energisa. No local os policiais militares desobstruíram a via, mantendo a ordem pública, sendo que durante a ação um homem de 40 anos foi autuado pelo crime de desacato. O recolhimento dos materiais transcorreu com tranquilidade. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e prontamente apagaram o fogo que estava na área da barricada.

Não houve necessidade da utilização da força por parte dos policiais, que a todo momento controlaram a situação por meio da verbalização. Toda a ação realizada pelos militares foi coordenada diretamente pelo Ten Cel Valdeonne, Cmt do 2° BPM, as quais seguiram os ditames estabelecidos pelo procedimento operacional padrão da PM-TO, o que garantiu que todos os direitos individuais e a integridade física dos cidadãos e dos policiais fossem respeitados, e a ordem pública fosse restabelecida.

PM TO

*Com informações do G1 TO