Maju Cotrim
Foi publicada a pesquisa de intenção de votos nas eleições de 2020 para o cargo de prefeito em Palmas/TO encomendada ao Instituto VETOR pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) e TV Jovem/Record Tocantins.
As entrevistas em Palmas foram realizadas de 14 a 17 de outubro com intervalo de confiança de 95% e margem de erro estimado em 3,5 pontos percentuais. O registro da pesquisa foi feito no Tribunal Regional Eleitoral (TO-07405/2020 – Prefeito).
A prefeita Cínthia aparece liderando com folga a pesquisa com 27% na espontânea e 30% na estimulada. Ela chega a 45%, segundo os números, se somarem apenas os votos válidos.
Depois dela estão pela ordem na espontânea : Junior Geo, Eli Borges, Tiago Amastha, Vanda Monteiro, Marcelo Lelis, Gil Barison, Max Dornelys, Vilela do PT e Alan Barbiero.
30% afirmaram não saber em quem irão votar na modalidade espontânea.
A Gazeta buscou ouvir os candidatos sobre a pesquisa e solicitou os posicionamentos. Alguns já responderam:
Cínthia Ribeiro
A prefeita Cínthia que lidera afirmou á Gazeta:
“É com imensa alegria que recebi a notícia sobre o resultado da pesquisa. Liderar com 42% das intenções de votos comprova que os palmenses aprovam a minha gestão e querem a continuidade das obras, dos serviços de qualidade e da gestão histórica empregada por mim“, disse.
Marcelo Lelis
Do PV, Marcelo Lelis aparece com 3% na espontânea e 5% na estimulada segundo a pesquisa. A campanha dele comentou à Gazeta:
“O candidato Marcelo Lélis tem o mesmo posicionamento já amplamente divulgado em suas redes sociais e programa eleitoral, onde acredita que as pesquisas se tornaram um negócio lucrativo para quem contrata e quem é contratado. Temos nosso tracking semanal com números totalmente diferentes e estamos confiante na vontade popular que mostra que estamos no caminho certo”
Vanda Monteiro
A candidata Vanda Monteiro do PSL também comentou à Gazeta. Ela aparece com 5% na espontânea e 6% na estimulada.
“A respeito da pesquisa encomendada e divulgada pela Fieto, reiteramos que respeitamos todos os levantamentos, mas, que esses números são completamente contraditórios das demais pesquisas que circulam por toda a cidade e que também estão registradas no TRE-TO. Além disto, estes mesmos números contradizem todas as pesquisas internas do Diretório Estadual do PSL que nos colocam em segundo lugar. É preciso ainda salientar que muito nos preocupa ver números tão incoerentes e que levantaram questionamentos sobre a veracidade da pesquisa pelos eleitores de Palmas, colocando em xeque a credibilidade de uma instituição como a Fieto”, disse.
Alan Barbiero
O candidato do Podemos Alan Barbiero que aparece com 1% na espontânea e na estimulada também comentou.
“Não confiamos e não acreditamos nesses resultado. Há interessantes econômicos por detrás deles. O presidente da Fieto é filiado ao mesmo partido da prefeita e isso também tira isenção do levantamento”, informou a campanha.
Veja os números da pesquisa:
Eli Borges
O candidato Eli Borges aparece com 7% na espontânea e 8% na estimulada. Ele também comentou a pesquisa em nota á Gazeta:
Veja a íntegra:
“Desafio a Fieto, e a qualquer candidato, a contratar um instituto de pesquisa isento com monitoramento de todos os candidatos e a sociedade conhecerá a verdade.
Essa pesquisa custou R$ 84.460.00 mil. No entanto, a sua credibilidade é zero. Faço monitoramento interno a cada três dias, acreditem estou na frente.
Vocês se lembram o que aconteceu em 2014 e 2018? Pesquisas davam pra certa candidatura 20% na frente e o resultado foi menos de 1% por cento. Meu respeito a todos os candidatos, mas vou vencer as eleições com a ajuda de Deus e dos eleitores conscientes.
Como Deputado Federal, apresentei Projeto de Lei para que pesquisas em períodos eleitorais sejam proibidas no Brasil”, disse.
Tiago Amastha Andrino
“Desde 2012 sabemos que essas pesquisas não contribuem para o debate político. A atual gestão vem trabalhando arduamente pra nos evitar. Entretanto, não não está dando certo”, disse.
Viela do PT
A campanha de Vilela do PT disse ter um propósito na campanha que não é discutido por pesquisas e afirmou que não entra no mérito de
Comentar pesquisas porque isso só seria possível diante de uma auditoria.