Uma adolescente de 14 anos denunciou que foi vítima de um estupro coletivo na região norte de Palmas, na noite desta quarta-feira (10). Uma irmã da vítima, que pediu para não ter o nome revelado, conta que a garota foi estuprada por quatro jovens próximo da quadra 409 Norte. Depois do abuso, os suspeitos deixaram a jovem na porta da casa dela.

Conforme a irmã, a adolescente estava em uma praça pública na quadra 405 Norte, por volta das 21h, com algumas amigas. Ela foi a um supermercado e quando saiu foi seguida por um rapaz em uma motocicleta. “Ele mostrou a arma e pediu para ela subir na garupa da moto”, afirmou a irmã.

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De lá, a jovem foi levada para um matagal. “Quando chegaram lá, ele ligou para mais quatro amigos. Usaram drogas, consumiram bebidas e depois a estupraram”, conta.

A irmã disse que das cinco pessoas, quatro tiveram relação sexual com a garota. “Ela foi arrastada e pediram que subisse na moto novamente. Até o momento em que a deixaram em frente de casa jogada no chão, vomitando, ensanguentada e com a calcinha jogada por cima dela”, relatou.

Os parentes socorreram a menina, que foi levada para o pronto-socorro. Agora, a adolescente está internada no Hospital Dona Regina, em Palmas, recebendo tratamento. Ela prestou depoimento e passou por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal de Palmas.

Em entrevista à TV Anhanguera, a vítima contou como foi a abordagem dos suspeitos e disse que um deles chegou a ameaçar os parentes dela.

“Quando eu fui no mercado ele me parou, falou que tinha ido na minha casa umas duas vezes, que tinha visto minha mãe e minha sobrinha. Se eu não fosse com ele, ele ia matar elas duas. Tinha cinco homens, ele mandou eu tirar a roupa, eu não tirei. Aí ele tirou”, relatou.

Investigação
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a ocorrência foi registrada na Delegacia de Plantão e já está sendo investigada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

“Exames de conjunção carnal e lesão corporal foram solicitados e a polícia aguarda os resultados dos laudos periciais. As investigações ocorrem em caráter sigiloso para preservar a intimidade da vítima […]. As forças de segurança estão empenhadas para que se chegue à autoria do crime”.