Crime aconteceu em uma boate em Araguaína – Foto – Marcos Sandes

Lucas Eurilio

Carlos Vinícius Alves dos Santos foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinado de Welton Batista de Castro, em uma boate em Araguaína, região norte do Estado.

Segundo as informações do Ministério Público do Tocantins (MPTO) além da morte da vítima, Carlos Vinícius foi condenado também pela tentativa de homicídio de Rivaldo Luís Castro dos Santos, irmão da vítima.

O crime aconteceu em agosto de 2019.

As investigações apontaram que Rivaldo e Carlos se conheceram quando cumpriram medida socioeducativa no Centro de Internação Provisória (CEIP-Norte), em Santa Fé do Araguaia, também no norte do TO.

O MPTO afirmou que na época, ambos tiveram um desentendimento por questões relacionadas ao Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho, facções que alegavam fazer parte.

Conforme o Ministério Púbico, no dia do crime Carlos Vinícius chegou na boate e começou a encarar Rivaldo, que ao perceber o que estava prestes a acontecer, chamou seus amigos para irem embora.

Nesse momento, o acusado se aproximou e fez os disparos. Rivaldo foi atingido no peito e caiu no chão. Seu irmão, Welton na tentativa de impedir que ele fosse morto, entrou na frente e acabou vindo a óbito no local após levar um tiro no peito

Para o Ministério Público os crimes foram praticados por motivo torpe “consistente no sentimento de ódio e revanche em contexto de rivalidade entre facções criminosas. Além disso, foram cometidos mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois os irmãos estavam desarmados e foram surpreendidos em um ambiente de descontração, com uma série de disparos de arma de fogo, sem que pudessem esboçar reação. Depois que atirou nos dois, o assassino saiu comemorando atirando para o alto e falando palavras de ordem de sua facção”.

Carlos Vinicius foi condenado por homicídio consumado mediante uso de arma que dificultou a defesa da vítima e por tentativa de homicídio.

O condenado vai continuar na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota onde já cumpria prisão preventiva. Ele ainda pode recorrer da decisão.

Nossa equipe tenta contato com a defesa de Carlos Vinícius e ressalta que o espaço está aberto caso haja interesse em se posicionar.