Rebanho – Foto – Canal Rural

Por – Jéssica Martins
Edição – Lucas Eurilio – Subeditor Gazeta do Cerrado 

O Tocantins é conhecido pelas belezas naturais que encantam os olhos de quem passa por nossa Terra. Um pôr do sol invejável, cachoeiras, comidas, cultura, nosso povo…Mas não apenas isso!

A partir desta terça-feira, 8, até a sexta-feira, 11, a Gazeta do Cerrado publica uma série de quatro reportagens especiais falando sobre o potencial econômico do Estado em algumas áreas.

A reportagem desta terça-feira aborda a questão da cadeia produtiva de carne bovina que é sustentada por três pilares. (Veja abaixo).

Estando localizado no centro do país, o Tocantins é favorecido por essa posição quanto à distribuição de mercadorias e acesso aos principais centros consumidores do Brasil e do Mundo. É reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação, superando a marca dos 99% do rebanho imunizado a cada campanha.

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Na produção da carne bovina

POTENCIALIDADES

Localização privilegiada;

Estado livre da febre aftosa;

potencial agropecuário;

Genética de qualidade;

Oportunidades de investimentos.

 

PRODUÇÃO

Produção do rebanho no Tocantins;

Movimentação financeira;

Concentração da produção mundial de carne bovina e bubalina por países;

Comparativo de índices econômicos de cria e pasto.

 

POLÍTICA TRIBUTÁRIA E LOGÍSTICA

Benefícios fiscais.

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O Estado tem também um enorme potencial agropecuário sendo eles: água em abundância; terras férteis; período chuvoso bem definido; aproximadamente 14 milhões de hectares possuem potencial para a produção agropecuária; 8 milhões de de hectares de pastagens; rebanho de gado de corte: mais de 8 milhões de animais – Terceiro maior do Norte do Brasil.

É um dos Estados com maior tradição na criação de bovinos de corte, sendo que esse 8 milhões são distribuídos em todas as regiões do estado. O rebanho do Tocantins destaca-se não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade dos animais e da carne produzida. Também conta três atuantes nessa cadeia: o Estudo de Competitividade da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, o Sindicato das Indústrias da Carne Bovina atuante, e os Frigoríficos nacionais instalados.

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Na indústria, as oportunidades se dão com o crescente aumento regional da produção de commodities e a pressão nos modais de transporte, somados a alta demanda interna e externa por aquisição de alimentos já preparados, oportuniza a industrialização local para  PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PRONTOS para o consumo humano e animal gerando emprego e renda. Também abre oportunidades de investimento, principalmente em:

  • Implantação de confinamentos;
  • Produção e industrialização de insumos para ração e nutrição nos confinamentos;
  • Indústrias correlatas.

Já na compra do rebanho, a movimentação financeira do Tocantins se resume em:

  • Movimento total: 9.200.000 cabeças
  • Movimentação sem tributação: R$ 5.784.100
  • Abate realizado: 937.000 cabeças = 200,00 X 20 = 4.000,00 X 937.000 = 3.748.000.000,00
  • Movimentação tributada: 2.200,00 X 2.478.900 = 5.453.580.000,00
  • MOVIMENTAÇÃO TOTAL DE REBANHO NO ANO DE 2019: R$ 9.201.580.000,00

 

Tendo os incentivos fiscais como garantia para que haja uma redução na carga tributária, a PRODUÇÃO DE CARNES LEI 1.173/2000 assegura os demais direitos:

BENEFICIÁRIOS

Frigoríficos e Abatedouros devidamente cadastrados e que possuam Termo de Acordo de Regime Especial – TARE e satisfaçam as seguintes exigências:

Estejam em dia:

  • Com as suas obrigações tributárias;
  • Com as determinações da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins – ADAPEC /TO;
  • Adimplência com o pagamento da contribuição de 0,3% (sobre o faturamento mensal) ao Fundo de Desenvolvimento Econômico.

 

USE OS INCENTIVOS

Concede crédito fiscal presumido de:

  • 75% do imposto devido nas saídas de couro curtido (couro wet blue) e industrializado, sebo, osso, miúdo, chifres, casco de animais e outros subprodutos ou resíduos não comestíveis;
  • 12% do valor da operação nas saídas interestaduais realizadas por estabelecimento abastecedor com carne de gado (bovino, bufalino e suíno), em estado natural, resfriadas ou congeladas;
  • 9% do valor da operação nas saídas interestaduais com carne desossada resultante do abate de gado (bovino, bufalino e suíno), embalada à vácuo e com registro no Serviço de Inspeção Federal – SIF do Ministério da Agricultura.

Veja todo o processo da Cadeia Produtiva de Carne Bovina no Tocantins