Fotos: Marco Aurelio Jacob/Gazeta do Cerrado
De Brasília- Maju Cotrim
O senador e líder no Congresso, Eduardo Gomes concedeu uma entrevista exclusiva à Gazeta do Cerrado nesta terça-feira, 2. Em meio às articulações nacionais e um dia após a escolha dos novos presidentes da Câmara e Senado, Gomes comentou a expectativa para este ano nas pautas.
O senador abriu mão de continuar na mesa diretora do Senado para permanecer como líder no Congresso, a pedido do presidente Jair Bolsonaro e além disso anunciou o que chamou de “caravana de obras” pelos municípios do Tocantins.
Ele falou do cenário político estadual e disse torcer para que os novos Gestores façam um bom trabalho bem como pela consolidação de sua aliada Cínthia Ribeiro.
“Se fizemos um esforço vamos conseguir conseguir reunir muita gente que pensa que está em lados opostos, quero apostar nisso e ajudar”, disse.
“Todos terão que fazer sua parte, o importante é que a gente continue sendo estado protagonista do crescimento deste país e que
“Que a gente continue sendo o estado protagonista do crescimento do país e que a gente recupere o sentimento de de ser Tocantins maior do que o sentimento de ser de partido A ou B… eu acho que isso atrapalha muito, eu torço muito pelo sucesso do governador Mauro Carlesse, ele está cumprindo a sua missão”, comentou.
Ele analisou ainda: “Nós temos a compreensão de que esse processo político não será um processo feito de cima pra baixo… esse processo político do Tocantins para 2022 será um processo concentrado em políticas públicas permanentes e que recuperem o desenvolvimento do Estado”, pontuou.
Caravana de obras
O senador disse que em dois anos conseguiu mais de R$400 milhões para o Estado. “Chegou a hora de acompanhar esses benefícios junto com os prefeitos e as grandes obras do Estado”, pontuou.
Gomes disse que aguarda uma estabilização da pandemia para ir até as cidades. “Não existe caravana de políticos e sim de obra”, disse. Ele deve começar a percorrer o Estado já em fevereiro.
2022 à vista
O senador comentou pela primeira vez sobre o cenário em 2022. O nome dele é cotado para disputar o governo porém ele avalia que isso é um assunto a ser discutido dentre as forças políticas.
“É um quadro otimista porque tem várias opções”, disse ao citar Ronaldo Dimas, Wanderlei Barbosa e até Kátia Abreu . “Acho que desta vez mais que o candidato temos que eleger o projeto, como é que ele vai se apresentar, será o fim do improviso”, disse.
“Quem quiser ser governador do Tocantins a democracia reza que todos podem ser candidatos e tem direito mas que seja com projeto, com planeamento”, disse.
“Precisamos retomar o planejamento do Estado, que venha de 20 anos, 30 anos….”, disse. Ele falou que a classe política tem que recuperar o compromisso com o desenvolvimento do Estado. “Nós todos independente de partido temos que recuperar o compromisso com o planejamento do Estado e com um projeto do Estado”, disse.
“Tocantins não quer mais uma eleição improvisada”, afirmou.
Assista abaixo a íntegra da entrevista e outras informações:
Fotos: Marco Aurelio Jacob/Gazeta do Cerrado