Polícia desmonta em MG esquema de sonegação fiscal que pode ter desviado quase R$ 2 mi no TO

Lucas Eurilio

Um grupo que supostamente agia num esquema de sonegação fiscal em Palmas, foi desarticulado na cidade de Uniái, em Minas Gerais., nesta quarta-feira, 14. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em MG.

A Polícia Civil do Tocantins informou que a ação foi resultado de investigações da Operação Franquia.

O delegado responsável pelas investigações, Vinícius Mendes de Oliveira, disse que auditores fiscais da Secretaria da Fazenda (Sefaz-TO), conseguiram identificar um grupo de pessoas que moram em Unaí e que estariam criando e  empresas fantasmas na capital, denominadas como ‘fisco de noteiras’.  Os suspeitos podem ter desviado dos cofres públicos cerca de R$ 1.8 milhão.

Vinícius explicou ainda que as investigações indicam crimes contra a ordem tributaria

Investigação

Conforme a polícia, um empresário, uma contadora e um proprietário de uma transportadora, todos morando em Unaí, teriam se associado para construir uma empresa de fachada em Palmas. O grupo estaria usando notas falsas e se aproveitando de créditos tributários para causar prejuízo aos fisco tocantinense.

Após constatado os atos ilícitos, uma medica cautelar foi apresentada e após a manifestação do Ministério Público, os mandados foram cumpridos.

Nas buscas foram apreendidos vários documentos e arquivos que comprovam o envolvimento dos suspeitos no crime. O inquérito está investigando a prática de crime contra a ordem tributária, falsificação de documento público e particular, falsidade ideológica, associação  e organização criminosa e lavagem de capitais.

A Operação

A Operação Franquia foi defagrada pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT) em conjunto com a Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR), ambas vinculadas à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da PC-TO.

Ao todo, foram mobilizados vinte e dois operacionais, incluindo auditores fiscais do estado do Tocantins e peritos da área de contabilidade e informática. A ação contou ainda com o apoio do fisco de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais.