Maju Cotrim
A semana começa com os sinais de desaceleração da transmissão de covid no Tocantins. O vírus já mostrou que os cenários não são definitivos e que se a sociedade não manter todos os cuidados e uso de máscaras a contaminação volta consequentemente a subir.
Após um março difícil e com 500 perdas de vidas, abril teve uma pequena queda nos óbitos porém tocantinenses ainda estão morrendo diariamente pelas complicações do vírus.
O secretário de saúde, Edgar Tollini afirmou á Gazeta este final de semana que considera que a Operação Tolerância Zero e demais medidas tiveram efeito. O isolamento dos servidores públicos, estratégia adotada pelo governo, também teve impacto na restrição de circulação de pessoas.
O Estado trabalha agora para entregar os tão esperados 20 leitos em Paraiso do Tocantins e mantém a programação de ampliar as UTIs que ficarão definitivas nos hospitais.
Vacinação
O desafio continua sendo ampliar a vacinação. O Tocantins vacinou até agora 271.657 pessoas sendo 177.864 com a primeira dose e 93.793 mil com a segunda.
Ao todo, são 11,31% da população vacinada. 80% das doses distribuídas no Tocantins foram aplicadas pelos municípios até agora.
O Tocantins tem 110.693 mil doses ainda disponíveis para serem aplicadas. 68% de todas as doses aplicadas no Estado foram em idosos.
Palmas
A capital também tem queda na contaminação.
Veja o cenário na capital:
Neste domingo, 02, Palmas registrou 76 casos novos da Covid-19, sendo 38 mulheres e 38 homens, que estão em isolamento domiciliar. Segundo o Boletim Epidemiológico, 150 pessoas receberam alta do isolamento domiciliar, totalizando 33.985 pacientes recuperados da doença.
Ainda segundo o documento, não houve registro de óbito neste domingo. A Capital conta com 478 mortes por complicações do novo coronavírus e a taxa de letalidade é de 1,25%.
Internação
Das 192 pessoas internadas por causas ligadas à Covid-19 em Palmas, 94 (49,0%) residem no município e 98 (51,0%) são moradores de outras cidades/estados.
A taxa de ocupação geral de leitos é de 65,2%. Os leitos clínicos públicos e privados têm percentual de ocupação de 49,4%, enquanto os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) públicos e privados têm taxa de ocupação de 82,3%.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) registram ocupação de 18,8% na UPAS.