Morte de grávidas e puérperas por infecções respiratórias triplicou em 2021
Uma matéria publicada na Agência Senado mostra que a pandemia revelou as fragilidades da assistência a gestantes e mulheres no pós-parto.
Pelo segundo ano consecutivo, a celebração do Dia das Mães vai ser prejudicada pela pandemia de covid-19. As tradicionais reuniões de família repletas de pessoas e manifestações de afeto terão de ficar para 2022 para quem quer preservar a saúde dos participantes. Até mesmo negar um abraço poderá significar cuidado. Mas o que fazer quando a maternidade chega justamente durante a maior crise sanitária da história do Brasil?
Com o vírus ainda em circulação, a gestação acaba por trazer preocupações antes não imaginadas. De acordo com o Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), o número de mortes de mulheres grávidas ou no pós-parto (puérperas) por infecções respiratórias e outras complicações triplicou em 2021, em relação à média semanal de 2020.
Durante as 45 semanas epidemiológicas do ano passado, foram registradas 457 mortes de grávidas e puérperas — média de 10,16 óbitos semanais. Neste ano, em apenas 16 semanas, o número foi superado: 494 dessas mulheres não resistiram à doença — média de 30,88 mortes semanais. Isso significa que, de 2020 para 2021, houve um aumento de 204% na média semanal de óbitos, enquanto na população geral, o crescimento foi de 90,5%.
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Texto:Ana Lídia Araújo / Agência Senado