A inclusão social é um conjunto de ações que visa combater as diferenças provocadas por diversos fatores como classe, acesso a educação, idade, deficiências, preconceitos raciais e sociais. Com impactos e sintomas que variam de pessoa para pessoa, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), afeta o desenvolvimento neurológico de aproximadamente dois milhões de pessoas no Brasil. O TEA se manifesta desde o nascimento da criança e quase sempre, afeta a capacidade de vivência em sociedade. Por exigir cuidados específicos, as dificuldades não se resumem ao portador do TEA, mas envolve toda a família.
Com o objetivo de minimizar os transtornos e promover a inclusão destes familiares no mercado de trabalho, o deputado federal Vicentinho Júnior (PL-TO), apresentou na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1790/21. A proposta concede o direito, às pessoas que têm filhos autistas, de cumprirem suas atividades de forma remota.
Vicentinho Júnior salientou que é necessário, no entanto avaliar se as funções atribuídas são compatíveis à possibilidade de executar as atividades de casa. “O projeto traz uma alternativa viável e necessária para uma melhor qualidade de vida das pessoas portadoras do TEA. Os pais terão a oportunidade de trabalhar e ainda acompanhar seus filhos nas atividades de desenvolvimento quanto ao TEA”, pontuou o parlamentar autor do Projeto.
Dados
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) afeta o desenvolvimento do sistema neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância, o que resulta em déficit na comunicação ou interação social. Todos os pacientes sofrem com estas dificuldades, mas cada um deles é afetado em intensidade diferente.
Até o momento não existem remédios específicos para o autismo e o tratamento recomendado é o acompanhamento médico multidisciplinar, que associa diferentes terapias para testar e melhorar as habilidades do autista.