A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 5ª Delegacia Regional de Paraíso do Tocantins (DRPC), realizou no início da noite dessa quinta-feira, 27, a incineração de 900 kg de substâncias entorpecentes, em uma cerâmica daquela cidade. A carga de drogas havia sido apreendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite da última quarta-feira, 26, no Posto de Fiscalização, localizado às margens da BR 153, em Paraíso.
De acordo com o delegado, Bruno Baeza, titular da 5ª DRPC, o procedimento foi devidamente autorizado pela Justiça, pelo Ministério Público e acompanhado por Peritos do Núcleo de Criminalística de Paraíso e pelas equipes de policiais civis da 6ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (6ª Deic) e demais Delegacia que integram a 5ª Delegacia Regional.
No total foram destruídos 886 kg de Skunk, uma variedade mais potente da maconha, além de 25 kg de haxixe. “Devido à grande quantidade de entorpecente apreendido se fez necessário agilizar os trâmites para que a droga pudesse ser incinerada. Nesse sentido, contamos com o apoio da Perícia Técnica da Polícia Científica que, em menos de 24 horas, elaborou os laudos periciais”, afirmou o delegado.
Em seguida, o delegado representou no Poder Judiciário, a necessidade de efetuar a destruição da droga, pois se tratava de uma quantia muito grande para ficar armazenada. Ciente dos fatos, a juíza da Comarca de Paraíso autorizou a ação, que também teve o aval do Ministério Público, o que possibilitou a Polícia Civil continuar com os preparativos para a incineração do entorpecente, que ocorreu já na noite desta quinta. “Trata-se trata de uma das maiores apreensões já ocorridas no estado nos últimos anos. Por isso não medimos esforços para que a ação fosse realizada no menor espaço de tempo possível”, ressaltou a autoridade policial.
Bruno Baeza também destacou a celeridade do Poder Judiciário e do Ministério Público Estadual que prontamente atenderam a solicitação da Polícia Civil para que a droga fosse destruída. Ele também ressaltou a integração e o esforço dos policiais civis da 5ª DRPC, e também dos peritos criminais para que a ação fosse concluída com a incineração de toda a droga menos de 24 horas depois de ter sido aprendida.