Márlon Reis,47, é pré-candidato ao Governo do Tocantins pela Rede Sustentabilidade. Ele é
advogado, natural de Pedro Afonso – TO e já foi juiz por 19 anos. De acordo com Márlon, sua candidatura “será articulada em todos os municípios tocantinenses a partir da identificação de todos que não se sentem motivados a participar da atividade política como ela vem sendo desenvolvida até hoje no âmbito do Estado”.

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O pré-candidato afirmou á Gazeta que o governo sofreu com uma sucessão de mandatos baseados em interesses pessoais e agora é hora de mudar essa política. “ Nós acreditamos que seja muito grande o número de pessoas que concordam com essa ideia. Tenho certeza que não haverá nenhuma dificuldade de articulação dessa candidatura”, disse.
Segundo ele, há muito tempo as pessoas não se sentem mais representadas pelas autoridades governamentais no Tocantins. “Se tornaram pessoas inacessíveis que não conhecem e não estão dispostas a se aproximarem da realidade extremamente complexa do Estado do Tocantins como um todo. Isso explica o alto grau de desânimo das pessoas com relação a essa política tradicional e também as altíssimas taxas de rejeições dos chamados políticos tradicionais do Tocantins,” afirmou.
Márlon Reis foi idealizador da Lei Ficha Limpa e comentou sobre o combate á corrupção no
Estado. Segundo ele, é preciso que as pessoas sejam interessadas, motivadas e se mobilizem com o tema política. “Se em algum tempo a sociedade tocantinense não esteve preocupada com esse tema, isso não é mais assim. Eu andei por várias cidades do Estado, rodei em todas as regiões do Estado, proferi palestras em muitos lugares, estive em reuniões com membro da sociedade civil e estudantes e sei que esse é um assunto que chama atenção desde o primeiro momento da sociedade. Então, onde há vontade tem que haver desdobramento e a sociedade do Tocantins demonstra uma inconformidade imensa com a corrupção e estão em sintonia com o que está acontecendo em seu país”, afirmou o pré-candidato.
De acordo com Márlon, as alianças feitas pela Rede Sustentabilidade são programáticas e não buscam vantagens pessoais . “O primeiro requisito para debater as
alianças é discutir programaticamente o que o Estado e o que a sociedade ganham com isso”, completou.
O pré-candidato ainda disse que não vai se associar aos governantes que praticamente
destruíram a máquina pública do Estado do Tocantins. “Há muito a ser revisto e retificado, há muitas medidas a serem tomadas”. Ele ainda afirmou que elas (as medidas) não serão
praticadas por quem forçou a existência de acontecimentos lastimáveis no Estado do
Tocantins.
Márlon Reis frisou ainda que escolheu a Rede Sustentabilidade por ser um partido novo que
não tem máculas do ponto de vista da corrupção e não é liderado e nem integrado por pessoas envolvidas em operações como a Lava Jato. Além disso, afirmou que “o partido se organiza de forma democrática e todos tem espaço na rede sustentabilidade por ser uma rede sem caciques e isso me estimulou muito a escolha por esse partido”, completou.

Texto: Colaborou Hellen Maciel – Gazeta do Cerrado