O Portal Gazeta do Cerrado entrevistou o ator, diretor e produtor cultural Cícero Belém para saber como ele vê a oportunidade de atuar como convidado especial na nova novela da globo que está sendo gravada no Tocantins, O Outro Lado do Paraíso. Cicero Belém, é um dos principais atores do Estado e foi um dos pioneiros a desbravar os caminhos do audiovisual tocantinense.
Perguntamos ao ator como ele recebeu esse convite por parte da produção de elenco da novela e ele nos disse que foi uma surpresa pois não esperava ser chamado para atuar na novela. “Foi uma surpresa agradável e veio em uma sequência que eu não esperava em 2017, o ano que eu decidi voltar a atuar”, disse.
Em 2017, Cícero Belém vem de uma sequência de trabalhos na área do audiovisual. No início do ano ele atuou no curta metragem dirigido por Marco Aurélio Jacob, João e Maria no Cerrado, em seguida participou de outra produção genuinamente tocantinense, O Boneco de Barro e o Rei, uma série dirigida por Nival Correa que será exibida em 26 capítulos em rede nacional pela TV Brasil, e agora foi convidado a fazer uma ponta na próxima novela global. Atualmente, Cícero Belém está montando e dirigindo um espetáculo infantil para a Fundação Cultural de Palmas, e está nos planos ainda para este ano está a direção de um show musical no teatro com a participação dos principais nomes da música palmense.
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De acordo com o ator, a sua experiência apesar de curta, foi muito rica “eu recebi a cena escrita pelo Walcir Carrasco e procurei compreendê-la ao máximo. “Nós do teatro, procuramos sempre maximizar e potencializar as coisas. Eu me dediquei como se fosse a cena mais importante do capitulo”, declarou. O ator disse ainda que estudou bastante a partir dos indicativos da cena para compor o personagem encenado no contexto do jalapão e revelou: ” li coisas, assisti vídeos e conversei com pessoas para obter o máximo de informações sobre a região”, contou.
O ambiente do set de gravação, segundo o ator, foi extremamente agradável pois  contou com toda a atenção e o apoio do diretor André Felipe Binder e de seu parceiro de cena, o ator Sérgio Guizé. ” Eu acho que a representatividade em termos de participação dos atores tocantinense na novela é pequena, mas poderia ser maior se nós atores do Estado tivéssemos mais organizados e com o registro profissional em dia”, lembrou o ator ao ser questionado sobre a representatividade do Estado na atual produção global.
Foram duas horas e meia de gravações para a sua única participação no capítulo de estréia da novela e finalizou: ” todo o nosso esforço vai resultar no olhar de terceiros e a gente fica na expectativa! Qual é o olhar? De que ângulo estava sendo filmado? Qual era o close que estava sendo feito? Qual olhar foi captado? Por que o ator só é um dos elementos que compõem a narrativa televisiva”, afirmou.

 

Texto: Colaborou Nielcem Fernandes