Segundo levantamento da Gazeta, pelo menos sete parlamentares estaduais, por exemplo, estudam mudar de legendas. 

Maju Cotrim

Este segundo semestre será marcado pela intensificação das tratativas para escolha e definição dos novos rumos partidários de vários parlamentares que vai buscar reeleições.

A escolha do partido leva em conta vários fatores decisivos para quem vai buscar reeleição e as possíveis alterações eleitorais que devem estar a caminho aumentam o cuidado na busca pelo melhor partido.

Segundo levantamento da Gazeta, pelo menos sete parlamentares estaduais, por exemplo, estudam mudar de legendas. A janela partidária.

O próprio presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade já está sem partido após ser tirado da presidente do PTB. Ele sinalizou ida para o PSL mas ainda não confirmou 100%.

Ricardo Ayres, atualmente no PSB, também vai para outra legenda e estuda minuciosamente a escolha. O deputado do Bico, Fabion Gomes também analisa uma possível mudança de partido.

Outros quatro parlamentares que ainda não se manifestaram oficialmente também estudam sem alarde mudança de legendas. PSDB, PP e até o PV e MDB podem ter baixas.

Janela

Pelas regras eleitorais, seis meses antes das eleições, ou seja, em março de 2022, os parlamentares poderão mudar de partido sem correr o risco de perderem o mandato. É a chamada “janela partidária”. Nos bastidores, deputados estão preocupados com a montagem das chapas, caso as coligações, ou seja, a união de vários partidos para o Poder Legislativo, continuem proibidas. Nesse caso, as siglas terão que disputar “sozinhas” vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. A regra começou a valer nas eleições municipais do ano passado.