Os resultados da pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias da capital tocantinense voltaram a subir. O índice geral de agosto cresceu 1,5%, ficando em 90,1 pontos, mesma pontuação obtida em abril deste ano.
A pesquisa, feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, é elaborada a partir da análise de itens questionados, que são transformados em indicadores e variam de 0 a 200 pontos. Até 100 pontos, a avaliação das famílias demonstra uma visão de insatisfação. Acima de 100 pontos, a análise reflete uma situação satisfatória. O foco da pesquisa é a avaliação que as famílias fazem sobre os aspectos que envolvem o orçamento doméstico e o nível de consumo.
Em agosto, cinco dos sete itens avaliados na pesquisa apresentaram resultados positivos na variação mensal: a visão dos entrevistados sobre a renda atual subiu 3,4%; sobre o acesso ao crédito, 15,5%; a medição do nível de consumo atual cresceu 8,9%; as avaliações a respeito do emprego atual e aquisição de bens duráveis, aumentaram em 0,8% e 1,3% respectivamente.
Apenas os itens perspectiva profissional e de consumo caíram. O primeiro apresentou queda de 4,3% e o segundo, de 6,4%. “Vemos que os consumidores ainda se sentem inseguros quanto ao futuro da economia e de seus orçamentos, por conta do contexto nacional que vivemos atualmente. Porém, a avaliação sobre a situação atual melhorou e isso mostra que ainda estamos no caminho de recuperação da crise”, comentou o presidente do Sistema Fecomércio Itelvino Pisoni.
Itens
A pesquisa, realizada com aproximadamente 500 pessoas, mostrou que 68,5% se sentem mais seguras no emprego atual e 52,4% perceberam que a renda melhorou.
E, apesar de terem crescido na variação mensal, os itens a seguir apresentam resultados menos satisfatórios, porém melhores que no mês anterior: 53% dos entrevistados acham que este é um mau momento para consumo de bens duráveis, 63,9% apontaram que estão comprando menos em relação ao mesmo período do ano passado e 72,4% disseram que o acesso ao crédito está mais difícil.
Já os itens que tiveram variação negativa, entre julho e agosto, mostraram que 44,2% dos entrevistados afirmam que o consumo será menor nos próximos meses e 47,3% acham que não terão melhorias profissionais a curto prazo.
ICF
O indicador da ICF é medido a partir do ponto de vista dos consumidores sobre diversos aspectos da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro. A pesquisa completa está disponível no endereço: http://institutofecomercioto.com.br/pesquisas