Durante a agenda no Bico do Papagaio (Extremo-Norte do Tocantins) no final de semana, o presidente estadual do Podemos e pré-candidato a governador, Ronaldo Dimas, ouviu uma série de clamores da população, de líderes políticos e representantes da sociedade civil pela melhora do sistema público de saúde. “A reestruturação da rede hospitalar estadual é hoje o maior clamor da população tocantinense e do Bico do Papagaio. Isso ficou bem claro na minha visita à região, foram dezenas de reclamações e pedidos”, destacou Ronaldo Dimas.

Na visita ao Bico do Papagaio, Ronaldo Dimas esteve em Esperantina, Buriti, São Sebastião, Augustinópolis, Praia Norte, Carrasco Bonito, Sampaio, Axixá, Sítio Novo e São Miguel.

Dimas lamentou o fato de “inúmeras famílias estarem com entes queridos aguardando atendimento especializado em todas as esferas”. Nos relatos recebidos pelo ex-prefeito de Araguaína, “até mesmo exames de imagem têm longas filas” e as cirurgias estão praticamente paralisadas.

Para o presidente do Podemos, é fundamental reestruturar o Hospital Regional de Augustinópolis, além de dotar unidades de apoio das cidades vizinhas. Outra proposta já divulgada por Dimas é a transformação do Hospital Municipal de Araguatins em um hospital maternidade, demanda antiga e necessária da região.

 

Desenvolvimento

Outra questão debatida por Ronaldo Dimas foi o desenvolvimento econômico da região. Um dos gargalos na região é o Projeto Sampaio, que até agora não saiu do papel. “Qual o motivo real do Projeto Sampaio não sair do papel? Foi mais de uma centena de milhões de reais ali aplicados. É preciso fazer o projeto produzir”, salientou Ronaldo Dimas, ao lembrar os mais de R$ 130 milhões gastos pelo extinto Ministério da Integração Nacional no projeto de irrigação que nunca funcionou.

Já o Eco Porto de Praia Norte precisa, segundo ele, de uma ação firme da administração estadual junto ao governo federal para o derrocamento do famoso Pedral do Lourenço. “No meu entendimento, falta, principalmente, gerenciamento. Projetos desta magnitude, que têm potencial para mudar a realidade de uma região, precisam de uma pessoa com dedicação exclusiva e autonomia dada pelo governador. Tem que estar em cima 24 horas por dia para que sejam implantados”, resumiu Ronaldo Dimas.